É capaz de ter sido sem querer mas, nesta "reportagem interactiva", os paus-mandados da superclasse mundialista acabaram por escrever isto:
«Quando o tema é imigração, a estatística nem sempre mostra tudo. Principalmente porque há falhas identificadas pelos especialistas.
Há, muitas vezes, uma confusão entre imigrantes e estrangeiros. “As imigrações têm dois tipos de dados: fluxo (quem entra e quem sai) e stock (população imigrante acumulada). A nossa população imigrante é muito mais vasta e tem uma composição diferente da estrangeira porque há muitos imigrantes que, ao fim de algum tempo, se naturalizam”, diz Rui Pena Pires, sociólogo.
“Há muita informação que já existe, só não está acessível”, diz Catarina Reis Oliveira, ex-directora do Observatório das IMigrações e docente do ISCSP. Algumas instituições públicas, como as finanças, continuam sem partilhar os dados que recolhem com quem investiga este tema.
Falta informação por país de nascimento. Catarina Reis Oliveira explica: “Seria mais rigoroso não considerar apenas a nacionalidade, mas perceber que as imigrações e a integração são um processo dinâmico. As pessoas não são estáticas naquela imagem da nacionalidade.”»
Há quantos anos, aliás, décadas é que eu e outros nacionalistas andamos a alertar para esta grande aldrabice? Os imigrantes, uma vez naturalizados, deixam de contar como imigrantes e passam a contar como portugueses para as estatísticas oficiais. Isto significa que o número de estrangeiros em Portugal é, garantidamente, muito superior ao tal milhão de que se fala!
Pior do que isso, muitos dos que nascem em Portugal actualmente são efectivamente estrangeiros, uma vez que não são portugueses nem étnica, nem racial, nem culturalmente. E, tal como aconteceu na Alemanha, em França e no Reino Unido, muitos destes "novos portugueses" acabarão por se tornar adultos que odiarão Portugal e os portugueses com todas as forças do seu ser.