Isto é o que acontece quado se passa mais tempo a falar sobre "género", "direitos" e "igualdade" do que a ler livros:
«O Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação (EduQA) divulgou esta quinta-feira (13 de Novembro) o Relatório Nacional do Diagnóstico da Fluência Leitora 2025, que envolveu mais de 90 mil alunos, do 2.º ano (1.º ciclo), de escolas públicas e privadas. Nesse exercício nacional “foram avaliados os parâmetros ‘precisão’ e ‘velocidade’: a precisão refere-se ao número de erros cometidos durante a leitura, contabilizando-se o número de palavras omitidas, substituídas ou adicionadas, incluindo também os erros de acentuação das palavras e a velocidade avalia a rapidez com que o aluno consegue ler um texto, medindo-se neste parâmetro o número de palavras lidas num minuto.
A partir da recolha destas duas variáveis foi criado o indicador PLCM – Palavras Lidas Correctamente num Minuto (PLCM). Os alunos que realizaram o diagnóstico conseguiram, em média, ler 75 palavras correctamente num minuto. Os estudantes sem medidas de suporte à aprendizagem conseguiram, em média, ler 79 palavras correctamente num minuto. Segundo o relatório, o valor médio (79 PLCM) de fluência dos alunos sem medidas de suporte à aprendizagem situa-se dentro dos intervalos de referência internacionais para o final do 2.º ano (70–130 PLCM). O estudo destaca que 25% dos alunos lê menos de 51 palavras correctamente por minuto, “colocando-os em risco de dificuldades de compreensão leitora”. O MECI sublinha que “este diagnóstico confirma que uma parte relevante dos alunos apresenta risco elevado de dificuldades na compreensão leitora”. “A identificação precoce destas lacunas nas aprendizagens permite uma intervenção específica, de modo a diminuir a probabilidade de insucesso escolar”, adianta. Por isso, o MECI está “a preparar um conjunto de medidas orientadas para o reforço das competências básicas de leitura nos primeiros anos de escolaridade, que serão anunciadas num evento a realizar no dia 3 de Dezembro”.»
É claro que isto também é culpa do Estado Novo. 51 anos e meio ainda não são suficientes para recuperar o atraso que o Salazar e o Marcello nos impuseram, pá! Da mesma forma que Angola é atrasada por causa do colonialismo português, as crianças portuguesas são atrasadas na leitura por causa do fascismo do ditador do Vimieiro!
E dado que uma grande parte dos portugueses tem dificuldade em compreender o que lê, eu esclareço: o comentário anterior foi escrito em tom irónico.

2 comentários:
Ve o minuto 54 onde o Big Ben fala sobre reforma XDD
Epá, o gajo sempre foi esquisito, mas agora está um completo anormal! Não temos o direito de continuar a viver onde nascemos, não temos direito à reforma, enfim... assumiu-se de vez! Depois admiram-se que ninguém possa com (((eles)))!
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