domingo, 2 de novembro de 2025

Alberto Gonçalves sobre a entrevista que o André Ventura concedeu ao Chiquinho, ao filho do indiano e ao "jornalista" sodomita acusado de violência doméstica


       Ontem foi o dia de todos os mortos, ai, perdão, de todos os santos. Mesmo a propósito, o André Ventura (santo) foi até à CNN conceder uma entrevista ao chiquinho (morto politicamente), ao filho do indiano (morto cerebralmente) e ao "jornalista" rabeta que é acusado de agredir o seu (ex-?)namorado (morto moralmente).

Partilho a entrevista na íntegra abaixo, para que os leitores deste blogue possam avaliar por si próprios o que aconteceu. A minha opinião coincide quase a 100% com a do Alberto Gonçalves, cuja reacção ao sucedido também partilho.





16 comentários:

Durius disse...

Se vires a entrevista toda foi do inicio ao fim 3 vs 1 sempre a bater na mesma tecla, nao foi entrevista nenhuma. Quando o cabeça de toalha pergunta porque e que ele berra tanto logico que o Ventura ou entrava no insulto ou saia. Honestamente acho que foi a saida perfeita, provavelmente ele ate ja queria aquilo, como quem, descridibilizar esta estacao para os seus votantes. Penso que foi tudo pensado, da pa notar isso ate porquemesmo com todo aquele odio o Ventura teve relaxado e igual a si mesmo a entrevista toda.

Afonso de Portugal disse...

Tenho de ver tudo primeiro para poder confirmar. Mas do que vi até agora, parece-me que a tua análise está correcta!

Afonso de Portugal disse...

Bem, acabei de ver o vídeo na íntegra…

Confirma-se que a tua análise estava correcta. Os três patetas, como muito adequadamente lhes chama o Alberto Gonçalves, insistiram constantemente na questão das ‘fake news’ e na falácia de que o Chega seria, me matéria de corrupção, exactamente o mesmo que os partidos do sistema.

Acho que o Ventura esteve muito bem a explicar que, no Chega, os corruptos eram sempre expulsos, enquanto nos outros partidos eles são mantidos e até protegidos. Na refutação da acusação de fazer ‘fake news’ o Ventura esteve um pouco menos bem, porque não arrumou a acusação dos três patetas totalmente. Eu teria pedido exemplo concretos de ‘fake news’ propagadas pelo Chega aos três patetas.

Fiquei muito positivamente surpreendido quando o Ventura disse que o Estado Novo tinha de ser comparado à Primeira República e não ao resto da Europa do seu tempo. Há muito que digo o mesmo, como tu bem sabes. É altamente desonesto comparar os resultados da governação do Salazar com o nível de desenvolvimento de países que já estavam muito á frente de Portugal ainda antes de o Salazar ter chegado ao poder. O Ventura esteve muito bem neste capítulo. Não se trata de defender Salazar, muito menos o Estado Novo, apenas de ser rigoroso e isento na apreciação do que realmente aconteceu. De destruir a mitologia de Esquerda que tem mantido a Esquerda no poder nos últimos 51 anos. E tenho de confessar que fiquei boquiaberto quando ele citou os números da literacia. Nunca pensei que o Ventura fosse capaz de semelhante valentia. Muito bem!

Quanto aos entrevistadores, foram todos medíocres… mas o filho do Costa bateu todos os recordes. Que javardo! 🤦‍♂️

Osbert of Bawdsey disse...

O Ventura defendeu-se muito bem, mas como entrevista a um candidato a presidente foi fraca porque os entrevistadores fizeram um trabalho de merda. Foi mesmo activismo político puro e duro. Só não gostei que ele tivesse abandonado a entrevista, aguentava mais 1 minuto e aquilo acabava.
Depois disto o meu voto vai para o Ventura.
Quanto ao filho do costa... Foi impressão minha ou ele encaixa bem no estereótipo dos (((intocáveis)))?... É que sempre que olhava para ele vinha-me essa imagem à ideia.

Afonso de Portugal disse...

Eu também preferira que ele tivesse ficado até ao fim, mas o Durius é bem capaz de ter razão na análise da saída do Ventura do estúdio. O que havia para dizer já tinha sido dito. Não sei, confesso que me é difícil avaliar. Por um lado, tenho visto muitos comentários a chamar cobarde e mimado ao Ventura. Por outro lado, esses comentários vêm de pessoas claramente anti-Chega, pelo que têm muito pouco valor.

Acho que fazes muito bem votar no Ventura. Eu também o farei, como tenho dito neste blogue muitas vezes. Não vejo alternativa. E mesmo que o Ventura não fosse a máquina argumentativa que é, temos de continuar a trazer o tema da imigração para o debate público. Só mesmo o Ventura é que tem condições de fazer isso. Todos os outros são mais do mesmo.

O Cidadão NB diz que a mãe do Costa Jr. é (((eleita))). Já se sabe que aquilo que ele diz tem que levar sempre muitas reticências... mas, se ele estiver correcto, a tua observação terá sido certeira!

Durius disse...

Sim o cabeça de toalha é mau, aliás, diria que e´dificil ouvir alguem estrangeiro a falar sobre a nossa terra apesar de que tem nacionalidade. E ficou todo rancoroso quando o Ventura falou sobre os hindustanicos, como que a dizer eu tambem sou um deles ahahaha

Durius disse...

"Foi impressão minha ou ele encaixa bem no estereótipo dos (((intocáveis)))"

Por acaso estava parecido com a tipica imagem do meme a esfregar as maos, mas nota-se a hindustaniadade deste, apesar de que nas colonias havia (((muitos))). Nao era impossivel ele ter esse sangue.

Mas mais que ele, o Pratinha parece ainda mais (((intocavel))) que ele, uma imagem vale mais que mil palavras.

"O Cidadão NB diz que a mãe do Costa Jr. é (((eleita)))"

Ja tinha lido isso algures tambe, mas do Cidadao NB tem que ser confirmado, para eles todos sao.


https://www.esquerda.net/artigo/mulheres-de-abril-testemunho-de-maria-antonia-palla/48964

"O meu avô era maçon e a minha avó partilhava os seus ideais: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Eram extremamente generosos."

"O meu pai também era maçon, mas era muito contraditório. "

Durius disse...

"Eu também preferira que ele tivesse ficado até ao fim, mas o Durius é bem capaz de ter razão na análise da saída do Ventura do estúdio."

Acima de tudo o Ventura descridibilizou a CNN, passou o programa dizer isso, colou a questao de todos contra ele, e ainda conseguiu fazer que falassem disto on and on atraves de sair mesmo perto do final, o apresentador ate disse que era mediatico, la esta, foi na tatica.

Acho que foi boa jogada, no entanto nao sei o porque de querer ser tanto presidente.

Afonso de Portugal disse...

O que só mostra, mais uma vez, que a "integração" é um mito. O Costa Jr. é um imigrante de terceira geração. Mas mesmo já tendo nascido em Portugal, ele continua a não se sentir português.

Houve vários identitários e até alguma malta de Esquerda que observou este fenómeno noutros países da Europa. Os filhos e netos dos imigrantes não se sentem nativos... e, muitas vezes, são muito mais radicais contra os países que os acolheram do que os imigrantes acabados de chegar.

Afonso de Portugal disse...

«do Cidadao NB tem que ser confirmado, para eles todos sao.

Pois... é a velha história do Pedro e do lobo...

O artigo do Esquerda.net, que eu não conhecia, é realmente esclarecedor. Uma inimiga declarada de Portugal e do Ocidente!

Durius disse...

Ja agora, o RFC analisou a entrevista do Ventura https://www.youtube.com/watch?v=_M8QeJ5l95Y

Durius disse...

O Ventura podia mandar a boca de que o gajo contribuia para os crimes de violencia domestica, foi pena.

Afonso de Portugal disse...

Vou tenta ver e depois digo alguma coisa. Obrigado pelo link!

Afonso de Portugal disse...

Ah ah ah ah ah ah! 😅

Afonso de Portugal disse...

OK, vi cerca de um terço do vídeo (deverei ver o resto mais tarde) e tenho alguns comentários.

Concordo plenamente com o RFC quando ele diz “as naturalizações simplesmente não deviam existir”. Só não entendo é como ele diz isso agora, depois de ter ajudado a naturalizar dezenas ou até centenas de brasileiros. Este é um dos poucos pontos em que o demente do NB tem razão. E a conversa de que ele (RFC) não estava devidamente informado não convence ninguém!

Já a denúncia que o RFC faz da facilitação da naturalização dos bisnetos dos brasileiros é absolutamente pertinente. Mais uma vez, isto é muito preocupante, porque volta a dar a sensação de que o Chega tem o rabo preso com os brasileiros.

Também concordo com o RFC na crítica ao apoio inicial do Ventura ao Capitão Iglo. Discordo, no entanto, na referência ao Ramalho Eanes. Não há nada em Ventura que indique que ele não admira o General. E o facto de ele (Ventura) também admirar o Pedro Passos Coelho não invalida que admire também o General. É possível ter duas referências presidenciais distintas sem haver contradição.

Discordo totalmente do RFC quando sugere que a capacidade cognitiva do eleitorado do Chega é inferior à dele (RFC). A conversa da Quarta República não motiva ou desmotiva os eleitores do partido, as questões da imigração e da corrupção é que motivam.

De resto, essa crítica de que Ventura não sabe(rá) o que é a Quarta República já tinha sido avançada pelo Miguel Morgado e é, a meu ver, uma treta completa. Eles queriam que o Ventura dissesse o quê, exactamente? Que ia destruir o regime? Que ia mudar a Constituição? A crítica deles é tão vazia quanto a falta de especificação do Ventura. Não faz sentido discutir a Quarta República sem primeiro ter poder para implantar a Quarta República. Até lá, a Quarta República é apenas a negação da Terceira República. Os eleitores do Chega percebem isto perfeitamente, pelo que não acredito que o RFC e o Miguel Morgado não percebam.

Também não concordo, evidentemente, com a acusação de que o Ventura pretende controlar a Justiça. Sejam quem forem os juízes, eles têm de aplicar a Lei conforme ela existe. Aqui não pode haver ambiguidade, e a conversa do RFC de dizer que os juízes são escolhidos por A ou por B repugna-me visceralmente. A Lei não poder ser ambígua, não pode depender de quem a aplica. Esse é um dos grandes problemas do nosso sistema judiciário, os juízes têm demasiada liberdade interpretativa. A mesma situação pode levar a penas muito diferentes dependendo do juiz. Ventura tem toda a razão neste capítulo, é preciso acabar com esta subjectividade, que é geralmente uma subjectividade de cariz ideológico.

Afonso de Portugal disse...

Quanto à questão de definir o que é um português, o RFC sabe perfeitamente que o Ventura não pode avançar nenhum critério étnico. E, mesmo nos critérios culturais, tem de se ter muito cuidado. Esta crítica não me parece justa… aliás, o próprio RFC não disse como é que ele teria definido um português no lugar do André Ventura.

A mesma coisa em relação à Lei da Burca: o RFC esquece-se que “a política é a arte do possível”. A Lei da Burca foi aquilo que foi possível fazer no âmbito do enquadramento legislativo actual, sobretudo estando a AD no poder. O que é que o RFC pretendia fazer, proibir o Islão? Sem primeiro mudar a Constituição, isso é completamente impossível!

Já a crítica à falta de um plano de crescimento económico por parte do Chega é pertinente. Este tem sido um dos grandes calcanhares de Aquiles do partido, desde a sua fundação.

O segmento das “obras” de Paula Rego foi hilariante! 😅

Vá lá, pelo menos ele (RFC) vai votar no Ventura. Não posso pedir mais!