quinta-feira, 11 de julho de 2024

Sobre um artigo lamentável da Dr.ª Mária de Fátima Bonifácio


Foi com grande tristeza que li este artigo da Dr.ª Maria de Fátima Bonifácio, pessoa por quem tinha grande simpatia, dada a forma absolutamente indecente como fora saneada do "jornal" Público e levada a tribunal por "racismo".

Infelizmente, a Dr.ª Bonifácio não parece ter aprendido grande coisa com a sua provação, como facilmente podemos constatar ao ler estes dois parágrafos que transcrevo abaixo e que se referem ao partido francês Reunificação Nacional (de Marine Le Pen):

 

«No outro extremo, à direita, os riscos de cerceamento dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos não amedronta os adeptos. Na sua maioria são xenófobos e racistas, convencidos de que a miscigenação da França degrada a pureza da raça francesa e branca. Sonham com a restauração da grandeza passada da França tal como De Gaulle a via: independente de todos os Estados, em especial dos Estados Unidos da América, da Nato e de quaisquer outras agremiações que pudessem embaraçar a França na afirmação da sua inigualável e insuperável ‘grandeur’.
De tal maneira o Centro social-democrata está subalternizado, que os seus problemas específicos mal foram abordados. E no entanto eles são muitos e graves. A começar por saber se a França e a Europa serão capazes de crescer economicamente para fazer face às despesas crescentes que o Estado Social custa, um tema que, com as hostes sideradas com a luta entre os dois extremos, constituiu nas eleições francesas um assunto de terceira ordem. Somos mimados e estamos mal habituados. Demos o Estado Social como garantido, e com este desleixo desvalorizámos desferimos um enorme golpe na Democracia. A Social-Democracia está cumprida e aborrece.»

Este é um parágrafo lamentável por parte da Dr.ª Maria de Fátima Bonifácio. Infelizmente, ela não parece ter aprendido nada com o seu saneamento do “jornal” Público. Esta crónica parece até contradizer muito do que ela escrevera no Avante da Xoné.

Vamos por partes: a social-democracia não se esgotou. O que se passa é que a social-democracia não se preparou minimamente para o grande problema da Europa actual, que é o colapso demográfico. E não se preparou não por incompetência dos dirigentes social-democratas, mas por ESCOLHA deliberada dos dirigentes social-democratas que, à revelia de toda a História da Humanidade e do mais elementar senso comum, entenderam que o colapso demográfico era uma oportunidade histórica de escancarar as portas da Europa ao resto do mundo, e assim aceder mais facilmente a novos mercados e consumidores.

Quanto aos "os riscos de cerceamento dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos", é deveras irónico que uma pessoa que teve a sua liberdade de expressão severamente limitada pela extrema-esquerda, tendo inclusivamente de se defender em tribunal pelos seus escritos, venha agora agitar este espantalho pantafaçudo. Em Portugal, a liberdade dos cidadãos já está fortemente limitada pelo Artigo 240º do Código Penal, uma vez que os portugueses não podem criticar abertamente outros povos, outros costumes e outras religiões sem arriscarem ser presos, ou pelo menos multados. Não se trata da procura de pureza racial – e a própria Dr.ª Fátima Bonifácio tinha dito isso no artigo que esteve na origem da sua expulsão do Público – mas sim de coesão social, garantia de segurança e da manutenção da nossa cultura, valores e modo de vida.

Tinha uma grande estima por esta senhora. Senti uma grande revolta quando foi perseguida pela inquisição anti-racista. Agora constato que, afinal, ela mereceu inteiramente tudo o que lhe aconteceu. Ela, melhor do que ninguém, devia saber que nós já perdemos a liberdade que ela teme que a “extrema-direita” lhe roube. E, como o povo diz, não se pode querer “ter o sol na eira e a chuva no nabal”…

16 comentários:

Durius disse...

Mais uma do sistema, nada para ver.

Afonso de Portugal disse...

Fiquei triste, esperava melhor de alguém que sentiu na pele a repressão do sistema.

Pior, só mesmo aquele político alemão a quem um "refugiado" violou e matou a filha e ele ainda veio defender o "ser humano como nós". 🤷‍♂️

Durius disse...

Eu tenho uma teoria que é a teoria do "corno".

Nao digo quem é quem, mas na minha teoria todos os que aceitam que a mulher ou outra personagem sem ser a mulher lhe ponha os "cornos" entao para mim é um corno e nao o considero igual a mim.

Já falei com um amigo que concorda em parte com esta teoria do "corno", é assim que eu olho para a vida, os "cornos", quem é encornado e aceita, e os "nao-cornos", quem é encornado e nao aceita e tambem todos aqueles que se protejem e evitam ser encornados.

Para mim isto vale para tudo, se pensares como eu ves que tudo fica mais facil analisar, mas repito, nao tem nadaa que ver com este caso e nao tem nada a ver com nada, apenas uma teoria.

Afonso de Portugal disse...

Isso faz sentido para o caso do político alemão... e o caso da Fátima Bonifácio, como é que o explicarias?

Durius disse...

O corno pode fingir que é ou não é, mas como na vida, as acções é que dizem o que a pessoa é.

Estou-me agora a lembrar daquele meu amigo que namorou desde os 16 ate aos 20 e muitos, a namorada enfermeira encornou-o com um gajo e ele chegou a ver o encornanço, mandou-a embora, passado uns anos volto a ver no instagram que voltaram juntos, o desespero seria enorme e o corno voltou para ela, temporariamente pensei que ele nao fosse corno, lidou bem numa primeira instancia com a situação, mas mais tarde o corno assumiu a sua natureza, nao conseguiu fugir daquilo que relamente era, precisava tanto da companhia da sua ex que o corno que ele era veio ao de cima.

As mulheres sabem quem sao os cornos e quem nao sao, elas têm mais jogo aos 18 anos que qualquer homem ha de ter durante a sua vida, são tacticas nas relacoes, desde o 1º minuto. Se ela o encornou foi porque sabia que o podia encornar, que quando quisesse ele voltava, uma verdadeira Richelieu.

Isto explica tudo na minha opiniao, o sistema é feito de cornos, por necessidade e por outras razoes, nao é preciso saber muito mais que isto.

Afonso de Portugal disse...

Eu até concordo com essa tua visão da humanidade, acho que vai ao encontro das teorias sobre homens alfa e beta que andam pelos cantos mais obscuros da internet e que eu subscrevo na globalidade.

Mas isso só explica o que se passa no caso dos homens. O que a mim me impressiona é o que se passa do lado das mulheres.

O que leva uma mulher branca a ser pró-imigração? O que leva uma senhora branca como a Fátima Bonifácio a atacar a RN quando ela própria teve de ir a tribunal defender-se de acusações de "racismo"?

Durius disse...

"O que leva uma mulher branca a ser pró-imigração? O que leva uma senhora branca como a Fátima Bonifácio a atacar a RN quando ela própria teve de ir a tribunal defender-se de acusações de "racismo"?"

Percebeu que teria problemas caso nao fosse vocal contra algo que ja tinha sido advertida.

Eu acho que a minha teoria funciona neste caso tambem, o sistema foi-lhe mau, meteu-a em tribunal, e passado uns anos ela volta para o sistema, o mesmo caso do meu amigo.

Já tenho esta teoria faz tempo e o meu melhor amigo concorda, ele tal como eu nao nos sujeitamos a certas coisas, outros sim, é a vida, potencialmente uma vida melhor quiçá.

Afonso de Portugal disse...

Fónix, que deprimente, faz lembrar a velha estorinha do "quanto mais bates, mais eu gosto de ti"! 😬

Se a tua teoria estiver correcta, então estamos num belo sarilho. Isso significa que grande parte da sociedade nunca irá alinhar pelos nossos valores, a menos que nós nos tornemos a força dominante na sociedade. Por outras palavras, mesmo que essas pessoas sofram as consequências da imigração directamente na pele, elas só vão votar em nós quando nós já estivermos no poder e mandarmos nisto tudo.

O problema é que nós precisamos delas para conquistar o poder...

Durius disse...

" Isso significa que grande parte da sociedade nunca irá alinhar pelos nossos valores, a menos que nós nos tornemos a força dominante na sociedade."

Eu acho que isto so vai la com uma ditadura, esta democracia já foi tomada faz tempo.

"O problema é que nós precisamos delas para conquistar o poder..."

A reconquista mostrou que o poder é algo volatil e manda quem pode obdece quem deve.

Acho tambem que para algo começar terá que ser na Alemanha ou França, nao vejo outra maneira a nao ser nesses paises.

Afonso de Portugal disse...

«Eu acho que isto so vai la com uma ditadura, esta democracia já foi tomada faz tempo.»

Mas uma ditadura instaurada por quem, exactamente? A maioria dos brancos não parece minimamente interessada em guerrear, e as forças armadas têm cada vez mais “jovens” e afins…


«A reconquista mostrou que o poder é algo volatil e manda quem pode obdece quem deve.»

Mas é precisamente aí que está o busílis da questão: a Reconquista foi ordenada pela Igreja, que era o maior poder daquela época. Os DDT do presente não querem nenhuma Reconquista, querem conquistar-nos é a nós!


«Acho tambem que para algo começar terá que ser na Alemanha ou França, nao vejo outra maneira a nao ser nesses paises.»

Tendo a concordar, embora me pareça que os EUA também são muito importantes, desde logo por terem um grande número de racialistas, mas sobretudo por estarem armados, ao contrários dos franceses e dos alemães.

Durius disse...

"Tendo a concordar, embora me pareça que os EUA também são muito importantes, desde logo por terem um grande número de racialistas, mas sobretudo por estarem armados, ao contrários dos franceses e dos alemães."

Discordo, esses armados nao fazem nada nos EUA, os gajos cortam-lhes os pontos de abastecimento e já eram. Devido ao tamanho os EUA sao muito facilmente controlaveis, é impossivel uma resistencia com substancia e consistente vir dali, para alem de que têm um departamento de servicos internos ja muito entricheirado com as operacoes honeypot.

E para alem de que uma boa parte do novo exercito americano ja nao sao descendentes do nosso continente.

Segundo ponto é que França e Alemanha ja estao aqui na Europa que é o que queremos salvar, por força da geografia serão os mais importantes. E discordo de ti quando tu tentas intuir que este será uma guerra de pessoas, isto no futuro cada vez mais proximo sera uma guerra de tecnologia, as pessoas vao ficar de fora de tudo isto, seremos meros peoões.

Afonso de Portugal disse...

Não percebo a tua argumentação, muito sinceramente.

Se os gajos armados dos EUA "não fazem nada", os europeus desarmados ainda fazem menos. E o tamanho dos EUA parece-me mais uma vantagem do que uma desvantagem, é sempre muito mais fácil controlar um país pequeno como Portugal.

Também não me parece nada realista achar que os serviços secretos dos EUA já têm tudo controlado, mas os serviços secretos europeus não. Os alemães, os franceses e os ingleses não são menos competentes do que os norte-americanos.


«Segundo ponto é que França e Alemanha ja estao aqui na Europa que é o que queremos salvar»

Se os salvares sem controlar os EUA, os americanos fazem o mesmo que fizeram na Segunda Grande Guerra. Jamais permitirão que o racialismo vença na Europa, a menos que haja uma mudança de regime nos próprios EUA.



«Isto no futuro cada vez mais proximo sera uma guerra de tecnologia, as pessoas vao ficar de fora de tudo isto, seremos meros peoões.»

Já fizeste esse ponto noutra ocasião e eu respondo-te o que respondi nessa altura: não é isso que estamos a ver na Ucrânia. Drones à parte, a guerra continua a ser travada como sempre foi, com tanques, bombardeamentos aéreos e combates de tropas no terreno. Isso não vai mudar tão cedo. Eu nem sequer acredito que mude no nosso tempo de vida, as máquinas mais sofisticadas ainda não fazem o que homens conseguem fazer.

Durius disse...

"Se os gajos armados dos EUA "não fazem nada", os europeus desarmados ainda fazem menos. E o tamanho dos EUA parece-me mais uma vantagem do que uma desvantagem, é sempre muito mais fácil controlar um país pequeno como Portugal."

Se mais facilmente controlas paises mais pequenos entao tas me a dar razao. Porque nao sao gajos com AR 15s que vao fazer revolucoes, nunca foi nem nunca será, é quem controla a maquina de estado, de guerra.


"Também não me parece nada realista achar que os serviços secretos dos EUA já têm tudo controlado, mas os serviços secretos europeus não. Os alemães, os franceses e os ingleses não são menos competentes do que os norte-americanos.
"

Ver ponto acima.

"Se os salvares sem controlar os EUA, os americanos fazem o mesmo que fizeram na Segunda Grande Guerra. Jamais permitirão que o racialismo vença na Europa, a menos que haja uma mudança de regime nos próprios EUA."

Que fizeram com a ajuda de varios paises europeus. Admito que a maquina de guerra Americana é muito para nos mas quem chegou a Berlim foram os russos nao os americanos.


"Já fizeste esse ponto noutra ocasião e eu respondo-te o que respondi nessa altura: não é isso que estamos a ver na Ucrânia. Drones à parte, a guerra continua a ser travada como sempre foi, com tanques, bombardeamentos aéreos e combates de tropas no terreno. Isso não vai mudar tão cedo. Eu nem sequer acredito que mude no nosso tempo de vida, as máquinas mais sofisticadas ainda não fazem o que homens conseguem fazer."

Peço desculpa, mas eu acompanho a guerra na ucrania, e nao é isso que se esta a passar, eles recentemente têm evitado usar tanques a nao ser para passar em zonas minadas, porque ja nao dá para ganhar terreno com eles, os ucranianos e agora os russos tambem têm tropas moveis com recurso a motos etc.. em que estacionam num sitio e mandam uma carrada de ataques em que drones de 300 paus destroem tanques de 1 milhao.

A guerra mudou para sempre, e esta guerra foi só o inicio.

Até no Myanmar estao a usar isto e impressoras 3d para fazerem armas.

Afonso de Portugal disse...

«Se mais facilmente controlas paises mais pequenos entao tas me a dar razao.»

Como é que te estou a dar razão se tu começaste por dizer que era mais fácil controlar os EUA?


«Ver ponto acima.»

O ponto acima não esclarece como é que os serviços secretos dos EUA controlam os cidadãos norte-americanos, mas os serviços secretos europeus não controlam os europeus. Tens de ser mais concreto.


« Admito que a maquina de guerra Americana é muito para nos mas quem chegou a Berlim foram os russos nao os americanos.»

Foram os russos graças ao facto de que a Alemanha estava a lutar em várias frentes. Não sabemos se os russos sozinhos teriam conseguido lá chegar.

« em que estacionam num sitio e mandam uma carrada de ataques em que drones de 300 paus destroem tanques de 1 milhao.»

Não é verdade. A maior parte dos drones têm sido abatidos, tanto em território ucraniano, como em território russo. O grosso da guerra é travado em bombardeamentos e combates no terreno.

Seja como for, mesmo que tivesses razão, uma guerra tecnológica seria sempre desfavorável aos racialistas. A tecnologia requer capital intensivo, e nós não temos capital intensivo.

Durius disse...

"Como é que te estou a dar razão se tu começaste por dizer que era mais fácil controlar os EUA?"

Relê o que eu disse, eu disse que é mais facil para os nacionalistas controlarem a Alemanha que os EUA.

"O ponto acima não esclarece como é que os serviços secretos dos EUA controlam os cidadãos norte-americanos, mas os serviços secretos europeus não controlam os europeus. Tens de ser mais concreto."

É mais dificil controlares os EUA que os paises europeus, isso é bom e mau ao mesmo tempo.

"Foram os russos graças ao facto de que a Alemanha estava a lutar em várias frentes. Não sabemos se os russos sozinhos teriam conseguido lá chegar."

Sim, ou seja, os paises europeus conseguiriam ser independentes, deste-me razao.

"O grosso da guerra é travado em bombardeamentos e combates no terreno."

Mas nao é bombardeamentos de tanques, mesmo assim tas me a dar razao, a tecnologia esta a ter o maior impacto, missei que podem ser enviados de qualquer lugar.

"Seja como for, mesmo que tivesses razão, uma guerra tecnológica seria sempre desfavorável aos racialistas. A tecnologia requer capital intensivo, e nós não temos capital intensivo."

Qualquer guerra requer capital intensivo desde sempre, desteantes dos tempos medievais.

Afonso de Portugal disse...

«Relê o que eu disse, eu disse que é mais facil para os nacionalistas controlarem a Alemanha que os EUA.

Não, não disseste. O que tu disseste foi isto: «Devido ao tamanho os EUA sao muito facilmente controlaveis, é impossivel uma resistencia com substancia e consistente vir dali»


«É mais dificil controlares os EUA que os paises europeus, isso é bom e mau ao mesmo tempo.»

Pois eu acho que é ao contrário. Neste momento, vejo mais facilmente uma guerra civil os EUA do que na Europa. A verdade é que não vejo uma guerra civil a acontecer em lado nenhum, mas acho que é um pouco mais provável de acontecer nos EUA do que na Europa. Ponde isto em números, acho que há 3% de probabilidade de haver uma guerra civil nos EUA e menos de 1% aqui na Europa.


«Sim, ou seja, os paises europeus conseguiriam ser independentes, deste-me razao.»

Não, não te dei razão nenhuma. Como é que os países europeus teriam conseguido ser independentes se os nazis tivessem vencido a guerra?


«Mas nao é bombardeamentos de tanques, mesmo assim tas me a dar razao, a tecnologia esta a ter o maior impacto, missei que podem ser enviados de qualquer lugar.»

Mas eu nunca disse que a tecnologia não estava a ter mais impacto. O meu ponto de discórdia é que a guerra se tenha tornado sobretudo tecnológica e que os exércitos de humanos não sirvam para nada, ou para quase nada. Acho sinceramente que ainda estamos muito longe disso.


«Qualquer guerra requer capital intensivo desde sempre, desde antes dos tempos medievais.»

Não é verdade. Antigamente era possível travar exércitos poderosos como exércitos semi-amadores. A guerra dos Lusitanos contra os romanos e dos escoceses contra os ingleses são dois exemplos. Actualmente, repetir esses feitos é impossível, porque os países pequenos não têm recursos económicos que possam rivalizar com as grandes potências.