«A Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) manifestou fortes críticas à proposta do Governo que prevê o fim do regime que permite a naturalização de descendentes de judeus sefarditas expulsos de Portugal no século XV, acusando o executivo de ceder ao “populismo fácil”. Num parecer enviado à Assembleia da República, citado pelo jornal Público, a CIL defende que uma decisão desta natureza pode ser interpretada como “um acto de ingratidão e fechamento”, com impacto negativo na imagem internacional do país como “defensor dos direitos humanos, da justiça histórica e da tolerância”.»
Portanto, a CIL queria manter o ABUSO de haver pessoas a receber a nacionalidade portuguesa sem nunca terem posto os pés em Portugal, nem falarem uma única palavra em língua portuguesa, só para que essas pessoas tivessem a possibilidade de circular livremente pela Europa com o passaporte português!
E, é claro, a CIL não podia deixar de fazer aquilo que os (((nossos maiores aliados))) fazem sempre que alguém acaba com um dos seus privilégios injustificáveis, que é agir como se os outros é que estivessem a proceder erradamente: falar em "acto de ingratidão" neste contexto é pura e simplesmente absurdo. O povo português não deve nada ao povo judeu. Rigorosamente nada! E o direito humano a obter a nacionalidade alheia não existe. A obtenção da nacionalidade é, objectivamente, um privilégio, nunca um direito.
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