«O professor universitário e advogado António Garcia Pereira apresentou formalmente uma queixa esta quarta-feira [29-Out-2025] ao procurador-geral da República, Amadeu Guerra, para serem accionados pelo Ministério Público os mecanismos legais que levem à extinção do partido Chega. Na sua participação, a que o Expresso teve acesso, Garcia Pereira fundamenta a iniciativa naquilo que considera ser uma violação flagrante e continuada da constituição portuguesa e da lei dos partidos políticos por parte da organização fundada por André Ventura em 2019.
A queixa refere um padrão de comportamento público e reiterado que, a seu ver, viola de forma inequívoca os limites constitucionais e acontece dias depois de o partido ter colocado numa série de locais dois cartazes da campanha presidencial de André Ventura em que o candidato surge ao lado de ‘slogans’ polémicos, directamente associados a minorias que têm sido alvo das mensagens políticas do Chega: “Isto não é Bangladesh” e “Os ciganos têm de cumprir a lei”.
O advogado invoca o artigo 46.º da constituição, onde se lê que "não são consentidas organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista”, citando também a lei dos partidos políticos, aprovada em 2003, que proíbe “partidos racistas ou que perfilhem a ideologia fascista” e onde é dito que “o Tribunal Constitucional decreta, a requerimento do Ministério Público, a extinção de partidos políticos” sempre que sejam qualificados “como organização racista ou que perfilha a ideologia fascista”. Esse enquadramento é completado por Garcia Pereira com a lei orgânica do Tribunal Constitucional, que lhe atribui essa competência: “Ordenar a extinção de partidos e de coligações de partidos, nos termos da lei”.»
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Abrilada do dia (2): o comuna raivoso Garcia Pereira faz queixa ao Procurador-Geral da República para que peça ao Ministério Público a extinção do partido Chega
Mais uma para todos os imbecis e todos os sonsos que dizem que vivemos em democracia, quando nada podia estar mais longe da verdade...
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