domingo, 30 de março de 2025

Sobre a série "Adolescência" da Merdflix, um dos exemplos mais asquerosos de inversão da realidade dos últimos anos


      Quando ouvi o comuna globalista Keir Starmer (não, ser globalista e comunista ao mesmo tempo não é uma contradição, antes pelo contrário) a elogiar a série  "Adolescência", percebi imediatamente que a coisa só podia ser catastrófica. O Reino Unido é um dos países do Ocidente onde os homens e a masculinidade têm sido mais diabolizados, superado apenas pelo wokíssimo Canadá do Justino Taradô. Mas só os homens brancos, é claro, que os das outras raças são sempre exemplos de virtude, de cidadania e de benevolência.
 
Pois bem, a avaliar pelos comentários de vários YouTubers afectos à Direita, a tal "Adolescência" - que eu ainda não vi, nem tenciono ver - é uma mixórdia de falácias do espantalho mal-amanhadas, inversões grosseiras e até mentiras descaradas.
 
Conforme nos mostram os dois intervenientes no vídeo mais abaixo:
⋄ O protagonista da série é um miúdo branco de apenas 13 anos, mas o assassino que inspirou a série é adolescente negro, de seu nome Hassan Sentamu (17 anos), que assassinou à facada uma miúda negra da mesma idade em Londres, em 2023. Nesta altura do campeonato, as razões para a troca de raças deverão ser óbvias... mas porquê usar um miúdo branco quatro anos mais novo? É simples, caros leitores: quanto mais cedo se começar a diabolizar os miúdos brancos, mais cedo se começará a manipulá-los e a destruir a sua autoconfiança!


⋄ A série é aclamada como uma "denúncia da masculinidade tóxica", mas a "masculinidade tóxica" é conceito pseudocientífico que, não obstante nunca ter sido definido devidamente, muito menos ser consensual entre os académicos (nem de longe!), tem sido propagado incessantemente pelas mesmas pessoas que nos garantem que vivemos num "patriarcado heteronormativo que oprime as mulheres e as minorias".
⋄ Os autores da série dizem ter sido inspirados pela "manosfera" anglófona, em particular por figuras como o Andrew Tate, metendo no mesmo saco "incels", "MGTOWs" e "pick-up artists", como se fossem todos a mesma coisa e operassem todos da mesma forma; o objectivo aqui parece-me claro: diabolizar todas as comunidades masculinas na internet, porque o verdadeiro problema desta gentinha é haver homens que falam uns com os outros, sobretudo homens que falam uns com os outros para tentar perceber melhor o mundo em que vivem; é isso que realmente os preocupa e que pretendem travar!
⋄ A série - que é apenas uma obra de ficção - tem sido apontada como um exemplo dos motivos pelos quais as redes sociais devem ser "mais controladas", eufemismo para censuradas. Ou seja, há governos ocidentais a criar legislação com base em mentiras para limitar ainda mais a Liberdade de Expressão dos povos ocidentais!

Ainda mais sinistro, há quem esteja agora a clamar por medidas concretas contras as pessoas que postam nas redes sociais, e não apenas contra as empresas que providenciam as redes sociais! E, até, - pasme-se! -, há quem ache que é preciso acabar com os jogos de vídeo "violentos", porque esses jogos "promovem o racismo e a misoginia!"
Outras criaturas igualmente "esclarecidas" preferem culpar os smartphones que, alegadamente, serão "um veneno para as mentes dos rapazes", mas não para as mentes das raparigas, evidentemente.




Resumindo e concluindo: apesar de haver muitos nacionalistas que parecem ser incapazes de compreender esta realidade, a guerra contra a raça branca é, em grande medida, uma guerra contra os meninos e rapazes brancos. Porquê? Porque os nossos inimigos compreenderam há já muito tempo que a capacidade de defesa e, ainda mais importante, de rejuvenescimento de uma comunidade depende largamente da saúde física e mental dos seus homens. Homens fracos fazem fraca toda a sociedade, degradam as instituições e ajudam a colapsar a natalidade. E como é difícil destruir homens feitos, a estratégia dos nossos inimigos é destruir-nos ainda antes de nos fazermos homens, quando ainda somos meninos e rapazes.

Esta "Adolescência" da Merdflix é um excelente exemplo do tipo de lavagem cerebral que transforma rapazes fortes, saudáveis e destemidos em eunucos tímidos, resignados e subservientes. Precisamente o tipo de homem que mais empesta o Ocidente actual, deprimido e obediente, quase sempre demasiado superficial para lutar pelas suas convicções.

A solução? Os pais - e aqui refiro-me quase exclusivamente aos progenitores do sexo masculino - têm de dotar os seus filhos de defesas eficazes contra a doutrinação me(r)diática, tão precocemente quanto possível. Temos de explicar aos nossos filhos que aquilo que a televisão passa é quase tudo treta e, sobretudo, temos de lhes explicar porque é que é treta, indicando as alternativas que eles devem adoptar para poderem desenvolver todo o seu potencial e viver uma vida bem vivida.

Nada mais resultará, porque o poder dos mé(r)dia, neste momento, é incomensurável. Não é possível impedir os nossos filhos de ver tudo e mais alguma coisa, a propaganda está em todo o lado, não há como fugir-lhe. A única solução é prepará-los para ver com sentido crítico, para que leiam nas entrelinhas da mensagem do inimigo e saibam fazer exactamente o contrário daquilo a que são impelidos pelos formatadores.

3 comentários:

Maghaza disse...

😞

Afonso de Portugal disse...

Tu e eu até temos sorte neste capítulo: tu já criaste os teus filhos e eu só tenho meninas! 😅

Infelizmente, isto acaba por afectar toda a sociedade...

Maghaza disse...

Sim, é verdade. Afeta-nos a todos.