«Gabriel Mithá Ribeiro, ex-deputado do Chega, confirma que saiu da Assembleia da República depois de ter ficado fora do governo-sombra escolhido por André Ventura e acabou por se desfiliar a 22 de Setembro. Num artigo de opinião publicado no Observador, acusa o líder do Chega de ser um “predador narcísico” que “abusa de poder” e o partido de ser “cada vez mais disfuncional no sentido patológico do termo”.
“Num governo-sombra que integra ministros independentes e ministros do partido, excluir-me foi a última tentativa do meu assassinato cívico que poderia tolerar”, considerou, sublinhando que esperava “alguns pesos pesados”, uma “ilusão que queria alimentar de o Chega ainda poder rumar à maturidade” — “Seria o milagre-Ventura. Não foi. Mais parece o resultado de um jantar ocasional de amigos. Foi a gota de água que tornou cristalino o terror narcísico em que me afundava e, bem pior, em que o país se afundará com tal personagem, muito por causa da elevadíssima importância que atribuo à reforma do ensino.”
Portanto, o Mithá queria ser ele e só ele a encabeçar a "reforma do ensino" e não admitiu que o André Ventura pudesse escolher outros senão ele... quem é, afinal, o "narcísico" nesta história?
«Aos olhos de Mithá Ribeiro, a evidência do que se estava a passar — um “abuso de poder narcísico” de Ventura, que acusa de “sugar” as reformas necessária para o país pelo seu individualismo — “transitou de latente a cristalina” quando a causa do ensino, pela qual diz bater-se há “mais de 20 anos”, “também foi atingida pela cultura de cancelamento com o anúncio do governo sombra”. “Foi a derradeira oportunidade que poderia conceder ao predador psicológico André Ventura de anular a minha existência”, escreve.
A decisão do líder do partido levou Mithá a renunciar ao mandato de deputado por ter sido a “derradeira oportunidade que poderia conceder ao predador psicológico André Ventura de anular a [sua] existência”. Mais do que isso, o ex-deputado recusou-se a fazer parte de uma “das mais escandalosas práticas de parasitismo social e subsidiodependência, a condição de deputado-joguete nas mãos de um líder narcísico incompatível com qualquer forma de sujeito colectivo, que tratou de destruir os fundamentos de uma instituição sólida que lhe servisse de filtro existencial”.»
Agora digam lá, caros leitores, se esta conversa do Mithá não é digna de uma criancinha mimada que, por ter sido contrariada, desatou a fazer birrinha e a insultar quem ousou negar-lhe o seu brinquedo! Esta criatura "Mithaica" revelou aquilo que realmente é!
E olhem que eu não sou o único a pensar assim:
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