terça-feira, 22 de outubro de 2024

Aos poucos, as pessoas começam finalmente a perceber porque é que a Esquerda gosta tanto de imigrantes...


Um 'muito obrigado!' ao Ricardo A por nos ter trazido aqui este vídeo no qual Elon Musk explica ao Tucker Carlson que a Califórnia não só deixará de exigir um documento de identificação aos eleitores para poderem votar, mas também criminalizará quem o exigir, em qualquer acto eleitoral!
 
O autor do vídeo acaba por dizer o que eu já ando a dizer neste e noutros blogues há mais de 20 anos: para a Esquerda, a importação maciça de imigrantes é uma estratégia  de subversão do processo democrático. Por outras palavras, a Esquerda importa resmas e resmas de imigrantes para tentar assegurar a vitória em eleições futuras. Isto devia ser óbvio, até porque a própria Esquerda diz que "os imigrantes são o novo proletariado".
 
Infelizmente, continuo sem ver a Direita, na sua maior parte, a denunciar esta estratégia de subversão por parte da Esquerda. Pelo contrário, parece haver uma convicção insensata, por parte da generalidade dos políticos e dirigentes da Direita, de que os imigrantes são ideologicamente indistinguíveis do eleitor médio ocidental, o que é, no mínimo dos mínimos, de uma ingenuidade e de uma irresponsabilidade confrangedoras.


5 comentários:

Durius disse...

Curiosamente no Americas First de ontem do Nick Fuentes ele fala precisamente de achar estranho que pela primeira vez wall street em peso esta a financiar a campanha de Trump, porque essencialemnte querem milhoes de indianos e chineses lá. Deixo aqui o link.

https://rumble.com/v5jlz0l-america-first-ep.-1409.html?e9s=src_v1_ucp

Por volta das 2:20:00

Caturo disse...

Que a Esquerda queira isso, é uma coisa... que o alcance, é bem outra... repare-se como, exceptuando o que diz respeito à imigração e ao racismo propriamente ditos, sucede que os imigrantes do terceiro-mundo estão moralmente muito mais alinhados à «Direita» do que à Esquerda: maior tendência anti-LGBT, maior tendência para não abortar, muito menor receptividade ao Feminismo e aos direitos dos excêntricos em geral... Entretanto, já se vão vendo uns sinaizitos disto mesmo, com imigrantes muslos a arriar forte e feio em gays e lésbicas por terras do Ocidente... Lá a militância organizada LGBT continua ferozmente obediente à Esquerda, enquanto muitos dos indivíduos LGBT votam já na chamada «Extrema-Direita», como se tem verificado em França, por exemplo, desde há mais de dez anos... Foi entretanto um autêntico fartote ver a surpresa palerma com que uma certa esquerda norte-americana se mostrou indignada contra o conselho de uma cidade norte-americana que proibiu a ostentação de bandeiras LGBT em edifícios públicos: «Vocês traíram-nos!», guincharam estes esquerdistas, que pelos vistos acreditaram genuinamente que aqueles muçulmanos todos eram «dos bons», porque a esmagadora maioria dos muçulmanos é moderada e tolerante e boa e pacífica e tolerante e muito pacífica e muito al-andaluz e muitíssimo tolerante mesmo, só uma microscópica minoria de muslos é que é «radical», mas isso é por culpa de Israel!, e depois os racistas brancos e trumpianos diabolizam e mentem e inventam cenas sobre o Islão, mas o Islão verdadeiro é tolerante porque é, porque a gente até tinha uns vizinhos muçulmanos porreiros que até viam as mesmas séries que a gente via, não interessa que o GRANDE CARVALHÃO de praticamente todos os países muçulmanos condene o LGBT ou até o proíba, por vezes sob pena de morte, isso são «circunstâncias ditadas pelos interesses políticos méne e cenas económicas e o capitalismo dos petrodólares méne, yeah, e os israelitas e os amaricanos e assim, yeah, já 'tá, é assim essa cena», depois ficam «chocados» com a realidade...
Há quarenta e tal anos, a Esquerda iraniana pôs-se ao lado dos revolucionários islâmicos contra o governo do Xá. Depois da queda do regime ocidentalizado e mais ou menos democrático, boa parte deste esquerdalhame foi fuzilado pelos seus «aliados» muçulmanos. Claro que isso foi no Irão, porque no Ocidente vai evidentemente ser diferente, que o Ocidente tem uma atmosfera diferente e mais diversidade e amizade...

Afonso de Portugal disse...

«Curiosamente no Americas First de ontem do Nick Fuentes ele fala precisamente de achar estranho que pela primeira vez wall street em peso esta a financiar a campanha de Trump, porque essencialemnte querem milhoes de indianos e chineses lá. »


Não é por isso. Aliás, para começar, isso é só meia-verdade. Trump está de facto a receber muito dinheiro de Wall Sreet, mas a Kamala está a receber muito mais, tal como Biden recebera em 2020:

https://www.forbes.com/sites/dereksaul/2024/10/22/kamala-harris-has-more-billionaires-prominently-backing-her-than-trump-steve-ballmer-jamie-dimon-weigh-in-update/

https://www.bloomberg.com/features/2024-billionaire-donors-us-election/


Mas, mais importante, a razão pela qual o Trump está a ser apoiado por uma parte de Wall Street tem a ver com dinheiro, não com imigração: a Kamala prometeu taxar as mais-valias não realizadas de todos aqueles que tiverem um património igual ao superior a 100 milhões de dólares. Isso obrigaria os ricaços de Wall Street a pagar impostos todos os anos, mesmo sem venderem as suas acções. Não tem nada a ver com indianos e chineses, até porque a Kamala também os quer nos EUA.

Infelizmente, o pessoal como o Nick Fuentes fala muitas vezes sem saber muito bem do que está a falar. Ele tem razão em muitas coisas, mas nesta, em concreto, não.

Afonso de Portugal disse...

Eu até concordo com grande parte da tua análise, mas não com a ideia de que a Esquerda é inocente ou ingénua no que respeita à verdadeira natureza do Islão. O militante médio esquerdista talvez seja, mas o dirigente médio esquerdista, nem pensar. Eles sabem muito bem o que se passa no mundo islâmico, e a ideia deles é mesmo transpor uma parte significativa desse terceiro-mundismo para o Ocidente para, por um lado, desestabilizar as nossas instituições, segurança e modo de vida e, sobretudo, para tentar arrebatar os votos dessa gente, mesmo que seja só numa primeira fase. Repara que os islâmicos em vários países já não votam à Esquerda, mas também não votam à Direita. Eles criaram os seus próprios partidos, muitas vezes assumidamente islâmicos, contribuindo assim para a fracturação acelerada do sistema eleitoral. Isto também faz parte da jogada: mesmo que os imigrantes venham a “trair” a Esquerda, a Direita dificilmente tirará proveito disso.

É verdade que, nos EUA, as sondagens dos últimos anos mostram uma rejeição do wokismo por parte de alguns imigrantes, sobretudo os “hispânicos”. Convém, no entanto, lembrar que a maioria dos eleitores das “minorias” continua a ser fiel ao partido “democrata”, pelo que esta viragem à direita por parte de uma pequena minoria (agora sem aspas) deverá ser apenas transitória. Tudo depende da forma como o partido “democrata” souber gerir/condicionar suas as facções mais radicais.

Eu, infelizmente, não estou nada optimista a esse respeito. Quando olhamos para a Califórnia ou para Nova Iorque, ou para Londres, Paris e tantas outras na Europa, é difícil não considerar que a “diversidade” parece estar a resultar para a Esquerda.

Durius disse...

Curioso que a esquerda quer todos iguais, LGBT e muslos, mas uns claramente não suportam nem aceitam viver com os outros. Não deixa de descridibilizar a premissa de que somos todos iguais, quando não somos evidentemente.