sábado, 5 de abril de 2025

Eva "Rap Diva", a 'rapper' que será deputada pelo PS, justifica os seus versos com a "liberdade criativa" e o "improviso"


Na sequência da posta anterior, a futura deputada do PS por Lisboa veio tentar limpar a sua reputação:

«“Eu sou africana, estou-me a cagar para a guerra na Ucrânia. Esses gajos que se matem, como nós nos matamos, eles não se importam connosco, então, nós não nos importamos.” O vídeo em que Eva Cruzeiro expressa esta opinião (contrária à defendida pelo PS) foi amplamente partilhado nas redes sociais após o anúncio de que estava nas listas do partido à Assembleia da República e levou a rapper a defender-se, assegurando que está ao lado do povo ucraniano.

Relativamente ao tema em causa, a rapper justifica-se com a “liberdade criativa“, notando que a mesma acontece “ainda por cima no improviso característico do rap” — que afirma ser feito na “tentativa de ter impacto” e onde se dizem “algumas coisas obscenas”, o que a leva a concluir que “não pode ser revelador” da sua “posição política”.

 

 

Numa tentativa de encerrar o tema, Eva Cruzeiro foi peremptória: “Sou totalmente contra o imperialismo de Putin e as políticas irracionais de Donald Trump.  Nesta fase em que o mundo vive uma política sangrenta estou ao lado do povo ucraniano, tal como estou ao lado do povo palestiniano e de todos os povos que sofrem agressões à paz e ao direito internacional.”»


Isto chega a ser anedótico, a "defesa" da candidata do PS está ao nível das desculpas esfarrapadas de uma miúda da escola primária! Foi "improviso", pá, a menina não pretendia dizer o que realmente disse, hem!... Mas ela achará mesmo que o povo português é assim tão parvo?

Eu não sei se este tipo de "argumentação" é o resultado da falta de inteligência da criatura ou simplesmente do seu descaramento estratosférico, mas uma coisa é certa: com deputadas como esta, Portugal está bem encaminhado para se tornar numa potência europeia! 😝

Já agora, vale a pena das uma espreitadela aos comentários deixados pelos leitores da notícia. O comentário do António Soares e as três repostas que ele recebeu deixam-me particularmente satisfeito. O povo parece estar finalmente a acordar! Agora lhes só falta dar o passo seguinte que é perceberem que, de facto, "demografia é destino".


 


 


sexta-feira, 4 de abril de 2025

O PS terá como candidata a deputada por Lisboa uma nova versão da Joacine Katar-Moreira


      Na sequência da posta que publiquei aqui ontem, aqui fica mais um exemplo de como a Esquerda está a usar as mudanças demográficas para se tentar perpetuar no poder. A todos aqueles que, não obstante a existência de figuras como Pedro Nuno Santos, Alexandra Leitão e Marta Temido, ainda duvidarem do resvalar ideológico do PS para a extrema-esquerda, apresento-vos Eva Rap Diva, candidata do partido às Legislativas do próximo mês de Maio:
 
«A inclusão de Eva Cruzeiro foi mesmo a grande surpresa da lista de candidatos apresentada pelo PS. Na redes sociais, onde é particularmente activa (no Instagram, tem um milhão e meio de seguidores), explicou que aceitou o convite por entender que não podia continuar “indiferente” perante os “tempos difíceis” que o país, a Europa e o Mundo vivem.»

 

Eva "Rap Diva", a nova Joacine Katar-Moreira cá do sítio.

«Advogada da Favela/Chamem-me Eva Mandela/Fecharam a porta do futuro/Nós entramos pela janela.” É assim que Eva Cruzeiro, candidata socialista a deputada que ocupa o oitavo lugar da lista para o círculo de Lisboa, se apresentou no single “Favela”, lançado em 2019. A activista e investigadora luso-angolana, que tem como nome artístico Eva Rap Diva, não tem experiência na política partidária. Mas, nas redes sociais, não esconde a sua afinidade com o PS. Na próxima legislatura, independentemente do resultado que o partido venha a alcançar, terá oportunidade de o defender a partir da Assembleia da República.»


Três notas sobre o parágrafo anterior: (1) o "entrar pela janela" é uma alusão clara ao famoso artigo do Daniel Oliveira no Expresso, publicado em 2006, qual ele escreveu "se fecharmos as portas aos imigrantes, eles entrarão pela janela"; Eva "Rap Diva" está, implicitamente, a dizer ao povo português que não haverá forma de a travar; (2) a candidata Eva "Rap Diva" não tem experiência política, o que significa que passou à frente de muitos boys e girls do PS; ora, para ter sido incluída e detrimento de militantes do partido, é porque a direcção do PS antevê grandes benefícios eleitorais com a inclusão de Eva "Rap Diva" (3) é quase certo que Eva "Rap Diva" vai ser eleita, uma vez que o PS elegeu 15 deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa em 2024, não sendo expectável que eleja menos de metade no próximo mês de Maio.

 Mas agora vejam bem o tipo de pessoa que é esta Eva Cruzeiro:

 

«Entretanto, e já depois da publicação deste artigo, foi partilhado nas redes sociais um vídeo publicado em 2022 de Eva Rap Diva a rimar sobre a guerra na Ucrânia, tomando uma posição muito diferente da que tem sido defendida pelo PS. “Eu sou africana, tou-me a cagar para a guerra na Ucrânia. Esses gajos que se matem como nós nos matamos. Eles não se importam connosco, então, nós não nos importamos. Eu sei que isso se cair na net, muitos vão começar a falar mal, mas não me compete agradar a toda a gente.”»

 

Para aqueles que não acreditarem que alguém tenha mesmo dito isto, aqui fica o vídeo. A parte relevante começa logo aos 4 segundos. Actualização: desde que publiquei esta posta, o vídeo foi removido! Mas já encontrei outro! 🥳.




E se isto ainda não chegar para ficarem convencidos daquilo em que o PS se transformou, aqui ficam as credenciais wokistas da criatura:
 
«As causas feminista e anticolonialista que explora nas suas músicas foram acompanhando Eva noutras dimensões da sua vida. Foi apresentadora de um programa de rádio em Angola e, mais recentemente, criou e produziu o podcast Poptudoo, onde abordava diversos temas, desde entretenimento à política. Tem licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona, e uma pós-graduação em Gestão Financeira no Instituto Superior de Gestão, em Lisboa.»
 
Eu podia dizer muito acerca disto, mas vou deixar que o Alberto Gonçalves vos explique o porquê de o PS ter incluído a Dr.ª "Rap Diva" nas suas listas:
 
 

Rui Ramos sobre a condenação de Marine Le Pen


      Ainda a propósito da condenação de Marine Le Pen  por "desvio de fundos europeus para fins partidários", Rui Ramos volta a demonstrar ser o mais lúcido dos fundadores do Observador da direitinha:
 

«O Parlamento Europeu disponibiliza fundos aos deputados para empregarem assessores. Houve partidos que usaram esses fundos, não para pagar trabalho parlamentar em Bruxelas, mas trabalho partidário nos respectivos países. O partido de Marine Le Pen, a líder da oposição em França, foi um deles, e um tribunal francês condenou-a por isso. Os factos que a justiça deu como provados não resultaram, para Le Pen, em qualquer ganho pessoal (ao contrário do caso de François Fillon, em 2017): tratou-se de usar o dinheiro recebido para um fim diferente. Mas não é isso que se discute. O que se discute é a decisão da juíza, invocando um bizarro risco de “reincidência” e “perturbação da ordem”, de privar Le Pen de direitos políticos por cinco anos, com efeito imediato. A intenção foi clara: impedir Le Pen de concorrer às eleições presidenciais de 2027, para que era favorita. Uma autêntica pena de morte política.»

 

Tal como eu tinha escrito neste blogue há uns dias, a ideia foi arredar Le Pen das eleições presidenciais de 2027, condenando-a por um crime pelo qual nunca ninguém antes dela fora condenado.

 

«É muito provável que instâncias judiciais superiores venham a concluir que a juíza se excedeu. A dúvida é saber se o farão em tempo útil, de modo que esta sentença não condicione, como a juíza pretendeu, as próximas eleições. Mas o problema não são os juízes, nem a suposta “judicialização da política”. A juíza até pode ter simpatias de extrema-esquerda, como alguns alegam, mas sem a lei, nada poderia ter feito. A questão, portanto, é a lei que permite a aplicação desproporcionada da pena de morte política a este tipo de delito. Ora, a lei não é feita pelos tribunais, mas pela assembleia legislativa. A classe política, como vários comentadores em França já notaram, pode mudar a lei. Se o não fizer, é legítimo concluir que lhe convém uma sentença que afasta Le Pen das eleições presidenciais. É deste ponto de vista que esta sentença é uma questão política.»

 

Aqui já não concordo totalmente, porque tudo depende da margem que a lei terá ou não para ser interpretada de forma abusiva. Muitas leis são escritas de forma deliberadamente ambígua para que seja o juiz a decidir em função da sua simpatia (ou da sua antipatia) política pelo arguido. O "nosso" artigo 240º do Código Penal é um excelente exemplo disso. Diferentes juízes têm tido interpretações diametralmente opostas daquilo que constitui um "crime de ódio".

 

«A candidatura de Le Pen, depois de condenada, seria um problema para o seu partido. A proibição da sua candidatura por via de uma sentença discutível, baseada numa lei também discutível, é um problema do sistema político. Le Pen anda há anos a ser demonizada pela classe política em França. Essa campanha inspirou todos os outros partidos a colaborarem, aproveitando o sistema eleitoral, para lhe negar representação (em 2017, com 13% dos votos, a Frente Nacional tinha 8 deputados, enquanto o Partido Socialista, com 9,5%, tinha 45).  Agora, levou muita gente a festejar o golpe da juíza. É esse o risco de fobias como a que a classe política tentou criar contra Le Pen: se o “inimigo” é assim tão abominável, então vale tudo para o abater. É o momento em que a democracia começa mesmo a correr perigo: quando aqueles que estão no poder se sentem autorizados, em nome do “bem”, a usar ou a deixar usar leis e instituições de modo perverso. Nos EUA, procuradores de esquerda tentaram parar Trump nos tribunais. Mas nos EUA, não há pena de morte política. Em França, há.»

 

De referir que esta ideia de que vale tudo em nome do "bem" é uma das estratégias políticas mais bem-sucedidas das elites europeias, em especial dos "pensadores" de Esquerda. Há até quem relativize e justifique a violência cometida em nome do "bem", enquanto condena veementemente a violência cometida pelos "maus". Não admira, portanto, que haja tantos terroristas de extrema-esquerda a escapar à prisão, enquanto os militantes de Direita são muitos vezes presos apenas por palavras: "os fins justificam os meios".

 

«Não é preciso estar do lado de Le Pen para estranhar tudo isto. O primeiro-ministro, François Bayrou, tem dúvidas, e até o líder da extrema-esquerda, Jean-Luc Mélenchon. Percebe-se porquê. Se a classe política francesa não mudar a lei, vai parecer que, incapaz de persuadir o eleitorado, aproveitou o poder judicial, como na Roménia, para privar os eleitores de alternativa. Na Rússia ou na Turquia, todos sabemos o que significa a “justiça” acusar e mandar prender um líder da oposição. Em França, queremos acreditar que os tribunais são independentes e se limitam a aplicar a lei. Mas se a lei serve para justificar sentenças desproporcionadas, cujo efeito não é fazer justiça, mas sujeitar a oposição a derrotas de secretaria, vai ser difícil de desmentir o ditador que disser que não faz nada que não seja feito em França.»

 

Pois é, caro Dr. Rui Ramos, é aqui que chegamos a uma pergunta que a mim me parece inevitável mas que ainda não vi ninguém formular a propósito deste caso: admitindo que os juízes de instância superior revertem a decisão de inabilitar a Sr.ª Le Pen de concorrer às Presidências de 2027, que consequências haverá para a juíza de instância inferior? Ou melhor, quantas vezes é que um juiz pode "errar" até já não poder continuar a ser juiz?

É que, repare-se: se não houver consequências para quem "erra", então, também não haverá motivos para que essa pessoa deixe de "errar". Aqui na Europa, as decisões do poder judiciário são praticamente inatacáveis, como se os juízes fossem todos imparciais e imaculados. Isso tem de mudar, ou de pouco adiantará mudar de líderes políticos. Os juízes, como todos os seres humanos, têm interesses, clubismos e simpatias. É, portanto, necessário criar instrumentos e mecanismos que garantam que a Justiça é realmente cega em relação aos réus.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Sem qualquer pudor, o xuxa Miguel Prata Roque confirmou a denúncia que eu tenho feito na blogosfera desde há já quase 20 anos: o grande objectivo da imigração é subverter o processo democrático, usando o voto imigrante para perpetuar a Esquerda no poder


        É realmente inacreditável, a Esquerda já nem disfarça! Eles agora assumem perfeitamente o porquê de terem apostado tão forte na imigração! Foi sempre uma questão de poder, ou melhor, de conquista e perpetuação no poder, conforme eu fui denunciando ao longo dos anos! E é triste, é realmente MUITO triste, que eu tenha alertado milhares de vezes - sim, literalmente MILHARES de vezes, entre a blogosfera e a minha vida privada - para esta estratégia CRIMINOSA da Esquerda, mas contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que perceberam o meu aviso, mesmo entre os nacionalistas! 
 
E o mais grotesco de tudo é que os meus avisos eram muito fáceis de compreender: tudo o que era preciso era olhar para o que estava a acontecer noutros países da Europa e para os países da América do Norte e perceber rapidamente que a verdadeira intenção da Esquerda é trocar-nos por gente que votará nela, tão simples quanto isso! Arre porra, alguns neomarxistas até o disseram abertamente, eles viam nos imigrantes o "novo proletariado" que operaria a "grande revolução" que até então havia falhado!
 
Aliás, reparem com o Prata Roque já canta vitória! Como ele está plenamente convencido de que já é praticamente impossível reverter todo o mal que foi feito a Portugal e aos portugueses! Ele percebe o que eu repeti tantas vezes neste e noutros blogues, ele sabe perfeitamente que a "demografia é [mesmo] destino", ele entende que o colapso da natalidade dos povos acelera a sua extinção demográfica, e ele congratula-se pela substituição populacional dos portugueses por gente dos quatro cantos do mundo!





De referir que o Miguel Morgado também não ficou bem nesta "fotografia". Desde logo, por afirmar que a ideia de importar imigrantes para ganhar eleições é uma "conspiração da extrema-direita" mas, sobretudo, por não ter sido capaz de desconstruir a argumentação do Prata Roque de uma forma convincente. Nem poderia fazê-lo, porque o problema é que ele não pode desconstruir o que é verdade. E o Miguel Morgado, como pesssoa inteligente que é, sabe perfeitamente que o Prata Roque só disse a verdade. Portanto, a única estratégia que lhe sobrou foi dizer que o Prata Roque estava a confirmar as "teses da extrema-direita". É por estas e por outras que PS = PSD...

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Sobre o "Dia da Libertação" tarifária imposto pela Administração Trump


         Muito se tem dito e escrito sobre as tarifas impostas pela Administração Trump a quase todos os países do mundo. Eu não sei qual será o resultado final desta imposição, nem para os EUA, nem para o resto da humanidade. Em rigor, ninguém sabe, por mais que os adversários do Presidente Trump e os "especialistas" em Economia asseverem o contrário.

Mas hoje, ao ver a lista dos países contemplados e as respectivas tarifas pagas ou a pagar em cada caso, cheguei rapidamente a uma conclusão: se as tabelas que vos mostro a seguir (fonte) estiverem correctas - e só faço esta ressalva porque elas vêm directamente da Casa Branca - tem havido muita gente a encher a barriga à pala dos EUA: 

 

 

 

As tabelas acima têm três colunas. A primeira, mais à esquerda, tem os nomes dos países visados (e.g. China, União Europeia, etc.). A segunda, ao centro, contém as tarifas cobradas aos EUA pelos países visados, em percentagem. Por fim, a coluna mais à direita (a cor amarela) mostra as tarifas "recíprocas" impostas pela Administração Trump hoje, 2 de Abril de 2025, aos países visados.

Assim, podemos ver, por exemplo, que a China, logo na primeira linha da primeira tabela, impõe tarifas de 67% aos bens exportados pelos EUA, enquanto os EUA só cobram 34% aos bens importados a partir da China. Na verdade e no caso específico da China, a estes 34% têm de ser adicionados outros 20% que já estavam em vigor, elevando o valor total das tarifas aplicados aos produtos chineses para 54%.

Ao olhar para as tabelas no seu todo, apercebemo-nos de um dado muito curioso que eu nunca vi mencionado por nenhum opinador ou comentadeira cá do burgo: mesmo depois das tarifas anunciadas hoje (coluna a cor amarela),  praticamente todos os países cobram mais aos EUA do que os EUA cobra a esses países. A excepção são os países que apenas cobram tarifas de 10% aos EUA e que agora passaram a ser taxados na mesma medida.

Portanto, ao contrário do que se tem escrito na esmagadora maior parte da imprensa europeia, as tarifas impostas pela Administração Trump não são completamente descabidas, muito menos surgem por mero capricho do Presidente Trump. Havia, aliás, de facto uma grande injustiça na forma como alguns países taxam os bens exportados pelos EUA enquanto usufruem de tarifas mais baixas para colocar os seus produtos nos EUA.
 
Lamento, mas eu não consigo perceber, olhando para as quatro tabelas mais acima, como é que alguém pode achar que o Presidente Trump está errado nesta questão. A prosperidade de uns não pode ser conseguida à custa dos outros. Em princípio, as tarifas devem ser iguais para todos, podendo haver algumas excepções pontuais em caso de guerra ou de escassez específica de certos bens e matérias-primas.


terça-feira, 1 de abril de 2025

José Manuel Fernandes comenta a condenação de Marine Le Pen


      Para minha grande surpresa, o José Manuel Fernandes (JMF), fundador e editor do Observador (da direitinha), faz, no vídeo que partilho abaixo, uma análise muito ponderada e pertinente da condenação da Sr.ª Le Pen.

Aqueles que eventualmente ainda achem que só a "extrema-direita" é que está indignada com a condenação da Sr.ª Le Pen devem ouvir atentamente o comentário/análise de JMF. Não só ele enquadra devidamente o que aconteceu, comparando o caso de Le Pen com outros semelhantes mas, sobretudo, antevê as consequências da politização da justiça para o futuro da Europa.


Alberto Gonçalves comenta a condenação de Marine Le Pen (e não só)


Mais um excelente comentário do melhor analista político português da actualidade. Até admira que ainda o deixem falar!