quarta-feira, 30 de abril de 2025
A (in)Justiça "tuga" voltou a decidir contra os portugueses: Relação de Lisboa reverte a absolvição do agente da PSP que tinha sido inocentado da agressão à "jovem" Cláudia Simões
«O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) reverteu parcialmente a decisão da primeira instância, que absolvia o agente da PSP Carlos Canha das agressões a Cláudia Simões, condenando-o em cúmulo jurídico a uma pena suspensa de cinco anos de prisão.
A decisão foi esta quarta-feira [2025-Abr-30] anunciada por este tribunal em comunicado, que condenou ainda o agente da PSP ao pagamento de uma indemnização de seis mil euros a Cláudia Simões, o que tem que ser concretizado no prazo de dois anos e seis meses.
O TRL considerou provado, com recurso a prova testemunhal e a imagens de vídeo, que Cláudia Simões foi agredida com socos no interior da viatura da PSP pelo agente Carlos Canha, “o que foi feito na presença e perante a inacção dos co-arguidos agentes da PSP, Fernando Rodrigues e João Gouveia”.
“A prova testemunhal e por imagens de vídeo produzida revela que a recorrente não exibia lesões de tal natureza e extensão quando deu entrada na viatura policial e que a mesma não esteve em contacto com outras pessoas até chegar à esquadra de S. Brás”, lê-se no comunicado hoje divulgado pelo TRL.»
O problema aqui é que não sabemos porque é que a "jovem" Cláudia Simões foi novamente agredida dentro da viatura. Não sabemos se o agente Carlos Canha a agrediu de forma gratuita ou se teve de se defender novamente das dentadas da criatura. Esta condenação parte do princípio de que houve violência excessiva por parte do agente da PSP, mas isso não é claro da sucessão de acontecimentos.
«O tribunal condenou ainda os arguidos João Gouveia e Fernando Rodrigues pela prática de um crime de abuso de poder com uma pena de um ano e seis meses de prisão de pena suspensa, subordinada ao pagamento a Cláudia Simões no prazo de nove meses do valor de mil euros.
Decidiu ainda a Relação a “condenação solidária” de Carlos Canha e do Estado Português a pagarem a Cláudia Simões 250 euros a título de indemnização por danos patrimoniais e 12 500 euros a título de indemnização por danos não patrimoniais; além da “condenação de cada um dos demandados João Gouveia, Fernando Rodrigues, em solidariedade com o Estado Português” a pagar dois mil euros a Cláudia Simões “a título de indemnização por danos não patrimoniais”.
A 1 de Julho de 2024, o tribunal de Sintra condenou Cláudia Simões por morder o agente da PSP Carlos Canha, enquanto o polícia foi absolvido das acusações de agressão na detenção desta mulher, mas condenado por agredir outras duas pessoas na esquadra.»
"Condenação solidária", ora aqui está um conceito digno de um socialista dos quatro costados! Portanto, a "jovem" Simões vai receber 6 mil euros do agente Canha, 12,75 mil euros da "solidariedade" do Estado, e mais 4 mil euros dos agentes Gouveia e Rodrigues! Um total 22,75 mil euros de prémio pela sua incivilidade! A "justiça" abrilina é realmente de outro mundo...
Alguém terá dúvidas que, se a Cláudia Simões fosse "velha", ela não veria um tostão?...
Um sério aviso aos portugueses: os estrangeiros, ao contrário de nós, interessam-se MUITO pela política!
terça-feira, 29 de abril de 2025
Ainda a reportagem da Ana Leal...
domingo, 27 de abril de 2025
Rui Fonseca e Castro reage à sua detenção no podcast ZugaTV
E, em complemento da posta anterior, aqui fica mais um relato sobre o que se passou na sexta-feira
Fiel aos seus donos, o Maçom Negro inverte a verdade dos factos e culpa os nacionalistas pelo que aconteceu há dois dias em Lisboa
«O primeiro-ministro defendeu este domingo [27-Abr-2024] que todos aqueles que convivem mal com a diferença e a tolerância não são dignos de viver o 25 de Abril e o seu significado, comentando os confrontos na sexta-feira em Lisboa. “O 25 de Abril é uma data que nos transmite o sentimento de liberdade, o sentimento de respeito e tolerância pelo pensamento diferente, isso é a essência do 25 de Abril, é a essência da democracia e, portanto, todos aqueles que convivem mal com a diferença, com a tolerância, não são, efectivamente, dignos de poder viver plenamente o 25 de Abril e o seu significado. E eu lamento isso”, afirmou.»
Isto é a inversão completa do que aconteceu na sexta-feira! Quem mostrou intolerância foi a PSP que, a mando do laranjinha Carlos Moedas, impediu os nacionalistas portugueses de fazerem um mero convívio! E porque é que impediu? Precisamente por temer a intolerância dos imigrantes muçulmanos! O Moedas mandou a polícia reprimir os manifestantes porque sabia que, se o não fizesse, havia o risco de os imigrantes muçulmanos mostrarem a sua verdadeira face!
Mas o descarado do Maçom não ficou por aqui! Ora, leiam:
«“Eu creio que as autoridades fizeram aquilo que se impunha para manter a tranquilidade e a ordem pública. Agora quando há comportamentos que são de excesso e que extravasam o cumprimento das regras, isso responsabiliza os autores desses comportamentos”, referiu [o Maçom Negro].»
Quando e onde é que houve "excessos"? Que "excessos" foram esses??? O sonso do Maçom não diz, evidentemente. Nem poderia dizer, porque não houve excesso nenhum da parte dos manifestantes. Foi a PSP que foi lá, insisto para que fique bem registado, a mando do laranjinha Carlos Moedas, prender o líder do Ergue-te e sovar os nacionalistas!
Foi o autarca do teu partido, ó Montenegro, que não respeitou a "essência do 25 de Abril!" Foram vocês, autoproclamados "democratas", que exerceram a violência de forma arbitrária e antidemocrática! Nem penses que viras o bico ao prego e invertes completamente o que aconteceu! Não permitiremos que reescrevas a história, seu maçom asqueroso!!!
sábado, 26 de abril de 2025
José Pinto-Coelho sobre o que aconteceu na manifestação de ontem em Lisboa
Joana Amaral Dias denuncia a hipocrisia das celebrações do 25 de Abril
Ou como terá dito o capitão de Abril Salgueiro Maia: «o 25 de Abril não se celebra, o 25 de Abril cumpre-se!»
Ainda sobre a manifestação que o Ergue-te tentou fazer ontem em Lisboa
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Ver para acreditar: Joana Amaral Dias denuncia a "extinção dos portugueses" (palavras dela!)
Miguel Macedo sobre a detenção de Rui Fonseca e Castro
Rita Matias dá-nos um excelente exemplo da hipocrisia da Iniciativazinha Libertina, o Bloco de Esterco para betinhos com dinheiro
Última hora: Rui Fonseca e Castro, Mário Machado e "mais uma ou duas pessoas" detidas pela PSP
Terá havido até uma carga policial sobre os manifestantes do Ergue-te. Na página de Facebook do partido, José Pinto-Coelho acusou Carlos Moedas, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, de ser o responsável pelas detenções.
ACTUALIZAÇÃO: o (afro-)Público diz-nos que
«O líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, foi detido na tarde desta sexta-feira [25-Abr-2024], às 16h, pela PSP no Largo de São Domingos, em Lisboa, após uma concentração de apoiantes daextrema-direitapatriotas e nacionalistas não autorizada [pelo laranjinha Moedinhas].
O porta-voz da PSP, subintendente Sérgio Soares, confirmou que o antigo juiz foi detido por crime de desobediência qualificada relacionado com a manifestação não autorizada. "Ele está detido neste momento e vai ser conduzido a uma esquadra da PSP onde serão cumpridos todos os formalismos legais", acrescentou, dando nota de que mais um homem ligado ao movimento foi também detido, mas pelo crime de resistência e coacção. Segundo aquela fonte, "tentou impedir a detenção" do ex-juiz.
Já pelas 17h, a SIC transmitia em directo imagens em que se via o militante neonazi Mário Machado a ser detido numa concentração também no Largo de São Domingos. A mesma fonte policial, indicou que é suspeito de ter participado numa rixa.»
Assim vai a "democracia" em terras galaico-lusitanas. O povo português assim votou, ou nem sequer votou de todo, o que na prática vai dar ao mesmo.
quinta-feira, 24 de abril de 2025
A Câmara de Lisboa cede à extrema-esquerda e proíbe o Ergue-te de se manifestar no Martim Moniz;
O Presidente do Ergue-te diz que o partido não acatará a ordem "porque ela não tem força legal"
Mais um direito que os portugueses perderam, o de se manifestar em certas zonas do seu próprio país:
«Apesar da proibição, o Ergue-te não desiste. A Câmara de Lisboa decidiu seguir a recomendação da PSP e vai proibir as manifestações agendadas para esta sexta-feira, feriado do 25 de Abril, na zona do Martim Moniz, em Lisboa. Ao Observador, fonte oficial da autarquia explica “como sempre acontece nestas situações”, a Câmara “irá seguir a recomendação e a avaliação da PSP”. Mas à Rádio Observador,Rui Fonseca e Castro, presidente do partido Ergue-te, anterior Partido Nacional Renovador, disse que vai manter a manifestação.“Nós amanhã, a partir das 15 horas, estaremos todos no Martim Moniz, para uma festa da família portuguesa, para uma celebração da portugalidade, mas sobretudo para uma demonstração de civilidade e de irmandade”, garante o ex-juiz, num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram.
A autarquia liderada por Carlos Moedas lembra que a PSP “considerou não estarem reunidas as condições de segurança e que as iniciativas referidas colocam em causa a ordem e tranquilidades públicas”.
Porém, Rui Fonseca e Castro diz à Rádio Observador que não vai acatar a decisão porque ela não tem força legal. Diz tratar-se de “um evento organizado por um partido político” integrado na campanha para as eleições de 18 de Maio, e como tal “não pode ser proibido”, argumenta.
Rui Fonseca e Castro acrescenta que o partido já pediu “uma informação à Comissão Nacional de Eleições” e que esta permitiu a realização do evento como “se encontra configurado numa actividade cultural”.
“A Polícia deve assegurar a presença do efectivo adequado, mas da nossa parte podem ter a certeza de que não haverá qualquer problema”, diz o antigo líder do movimento
negacionista[negacionista é a tua tia, pá!] Habeas Corpus.A PSP emitiu, esta quinta-feira, um parecer negativo às manifestações agendadas para a zona do Martim Moniz, em Lisboa, para o feriado do 25 de Abril.
“Tendo em conta a marcação de manifestações/concentrações para a mesma hora e área geográfica, algumas com objectivos, desígnios e posicionamentos ideológicos distintos e antagónicos, a PSP, depois do desenvolvimento da habitual avaliação do risco, onde foram analisadas todas as dinâmicas e contextos que possam perturbar a ordem pública, decidiu pronunciar-se, junto da Autoridade Administrativa competente (Câmara Municipal de Lisboa), emitindo parecer negativo para as iniciativas comunicadas para a Praça do Martim Moniz, em Lisboa, com o estrito objectivo de garantir a ordem e tranquilidade públicas”, explica a PSP, em comunicado.
O partido Ergue-te e o movimentoHabeas Corpus anunciaram uma manifestação com “porco no espeto” a realizar no Martim Moniz, na tarde de sexta-feira, concentração que é apoiada pelo grupo de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado. À mesma hora, decorre o tradicional desfile de celebração do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade.
A PSP faz ainda um apelo para que os cidadãos adoptem “atitudes e comportamentos correctos, legais e legítimos”, em respeito pela “multiplicidade e diversidade de opinião e de pensamento, de forma a que as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril possam decorrer de forma tranquila, pacífica, em serenidade e com civismo”.»
Margarida Bentes Penedo a propósito do wokismo marxismo cultural
«“Pessoas racializadas”, é como a esquerda agora designa as minorias étnicas. Um truque, típico da retórica sofística da seita, que assim recusa a expressão objectiva e já não designa os indivíduos. Designa os outros, os “racistas”, os que destratam as minorias étnicas. Que obviamente, no entender da esquerda, somos todos. Nessa grande medida, a expressão “pessoas racializadas” pressupõe uma atitude discriminatória e estabelece uma acusação generalizada. Eis o “racismo estrutural”: somos culpados porque existimos, porque somos brancos e porque somos ocidentais. A expressão “pessoas racializadas” cai sobre nós como uma sentença transitada em julgado. E serve para levar às minorias étnicas três informações: primeira, elas são vítimas; segunda, não precisam de se esforçar; terceira, toda a vingança [contra nós, os portugueses] está justificada à partida. É assim que a esquerda aborda o capítulo da “paz social”.
Para efeitos de “paz social”, a esquerda organiza batalhões de activistas profissionais distribuídos pelas “organizações”. As “organizações” podem ser “núcleos”, “plataformas”, “colectivos”, “movimentos” ou “comités”, mas o papel dos activistas raramente é recomendável. Ou respeitável. Porquê? Porque os activistas promovem o racismo. Seja através do estereótipo, que se empenham em acentuar, seja através da consequente atitude confrontacional. Os activistas, magnificamente instruídos pela extrema-esquerda, operam provocando o choque e o confronto, para manter impossível a naturalidade e a conciliação. Reservaram para si mesmos este papel e não sabem nem querem viver de outra maneira. O importante é compreendermos que este modo de vida é pensado e aperfeiçoado para favorecer a própria esquerda, à custa dos dinheiros públicos e dos reais interesses das minorias.»
O maior benefício de termos um partido (pseudo-)nacionalista na Assembleia da República é vermos finalmente os direitinhas a escrever parágrafos como estes dois que transcrevi acima. Perante o sucesso do Chega e o redobrar dos esforços "anti-racistas" da extrema-esquerda, a MBP viu-se obrigada a endereçar o elefante na sala, e até a descrever um modus operandi da Esquerda que, até recentemente, era simplesmente catalogado como "teorias da conspiração" e negado por pessoas como ela.
Com efeito, e como o xuxa Miguel Prata Roque assumiu recentemente, a Esquerda encarou sempre a imigração como um mecanismo de conquista e de perpetuação no poder, vendo nos imigrantes o "novo proletariado" que irá fazer pender finalmente a balança eleitoral para o seu lado. E, se dúvidas houvesse, eis que MBP chega ao âmago daquilo que os neomarxistas pretendem realmente:
«A celebração do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial em Lisboa não terminou sem a maldita apologia das “reparações coloniais”. Faz algum sentido? Não faz. É discutível que uma população no seu todo tenha responsabilidade por acontecimentos históricos remotos. Se essa responsabilidade fosse aceite como princípio, os países andavam todos a pedir reparações uns aos outros. No entender da esquerda, devemos reparações ao Brasil, à Índia, e aos países africanos das nossas ex-colónias. Mas, nesse caso, pediríamos reparações a Marrocos, porque os árabes nos invadiram a nós; e a Itália, pela invasão dos romanos; e a França, pelas invasões francesas; e aos espanhóis, por todas as invasões deles. Por outro lado, não é clara a entidade a quem se devia entregar a reparação: a um governo corrupto? Ao sr. Obiang? Ao sr. João Lourenço, da Sonangol? Ou a uma ONG, controlada pela esquerda radical e empenhada na luta contra o capitalismo?»
A resposta a estas perguntas é: as "reparações" serão entregues a todos, ou só a alguns, ou até a nenhum deles. Tudo dependerá de a Esquerda ter ou não conseguido atingir e, sobretudo, manter o poder que tanto ambiciona. A conversa das "reparações" é apenas uma estratégia eleitoralista, mais nada. Uma vez atingidos os objectivos políticos da Esquerda, as "reparações" desaparecerão num instante do seu discurso.
Uma das falácias que mais teimosamente perdura em certos sectores do meio nacionalista é a de que "o socialismo é conservador, uma vez que os países comunistas são conservadores". A falácia reside no facto de as pessoas que papagueiam este disparate não perceberem que o "conservadorismo" dos países comunistas não é uma consequência do regime, mas sim da falta de necessidade de alterar a sociedade por parte do regime. Por outras palavras, o conservadorismo já lá estava, é o estado natural da humanidade. Nos países onde o socialismo venceu, não foi preciso alterar esse estado natural, porque a Esquerda já tinha vencido. Ela não precisa(va) de subverter nada, porque já está(va) no poleiro.
Na Europa e na América do Norte, pelo contrário, a Esquerda - sobretudo a extrema - tem tido muita dificuldade em manter-se no poder, mesmo nas raras ocasiões em que o alcança. A razão é simples e já foi identificada pelos marxistas há pelo menos um século: os europeus e os norte-americanos, conhecedores do valor do trabalho, da responsabilidade, da meritocracia e, sobretudo, da prosperidade económica que deles resulta, não vão na conversa sonsa da "redistribuição" da riqueza e da "luta de classes". E é aqui que os marxistas se vêem confrontados com a necessidade de subverter as sociedades ocidentais, de fazer implodir a nossa natalidade ao mesmo tempo que importam - ajudados pelos idiotas úteis dos liberais - milhões e milhões de "pobres coitadinhos" do terceiro mundo: trata-se de substituir os povos que não votam na Esquerda por outros que votarão ou, pelo menos, que a Esquerda acredita que votarão.
quarta-feira, 23 de abril de 2025
terça-feira, 22 de abril de 2025
Morreu finalmente o Jorge Bergoglio, o "papa" chico-esperto e globo-homo que o esquerdalho odiador de pátrias e a direitinha liberalóide-mundialista adoravam despudoradamente
sexta-feira, 18 de abril de 2025
Ainda sobre o valente nojo que é a "Adolescência" da Merdflix
O Matt Walsh nunca desilude. Eu já falei aqui no TU(f) na série da Merdflix "Adolescência", uma tentativa nojenta de diabolizar os pré-adolescentes britânicos - e, por extensão, os pré-adolescentes ocidentais - e de apelar à censura das redes sociais recorrendo ao pressuposto fantasioso de que alguns "influenciadores" estão, ou melhor, estariam a criar uma geração de misóginos ao promoverem a "masculinidade tóxica".
Já há fotos de um dos assassinos do rapaz esfaqueado até à morte em Braga
quarta-feira, 16 de abril de 2025
O feminismo é isto. A Iniciativazinha Libertina é isto!
Quem chora, nem sempre mama: o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos recusou-se a admitir a queixa da Comunidade Judaica "do Porto" contra Portugal
«O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) recusou admitir a queixa da Comunidade Judaica do Porto contra Portugal. A acção tinha sido apresentada na sequência da investigação do Ministério Público (MP) à concessão da nacionalidade portuguesa ao abrigo do regime para descendentes de judeus sefarditas, que levou, em Março de 2022, à detenção do então rabino do Porto, Daniel Litvak.
No âmbito desse regime, a Comunidade Israelita do Porto/Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP) era uma das duas entidades certificadoras da autenticidade dos requisitos necessários para os processos submetidos pelos requerentes (e responsável pela esmagadora maioria dos processos, face à Comunidade de Lisboa). Os processos eram validados pelo rabino enquanto líder da CIP/CJP e Daniel Litvak foi detido por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
Daniel Litvak começou por ficar com as medidas de coacção de obrigação de apresentação nas autoridades três vezes por semana, a proibição de se ausentar de Portugal (com a entrega dos seus dois passaportes) e a proibição de contactos com outro arguido do caso, João Almeida Garrett. Posteriormente, em Setembro de 2022, a Relação de Lisboa revogou as medidas aplicadas e deixou apenas o termo de identidade e residência.»
Eu podia escrever muita coisa a respeito deste caso, mas vou limitar-me a transcrever alguns dos comentários dos leitores do Observador da direitinha:
quarta-feira, 9 de abril de 2025
O Alexandre Sousa comenta o nível actual de imigração em Portugal
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Ver também:
terça-feira, 8 de abril de 2025
A iminvasão não pára: a AIMA revelou hoje que o número de imigrantes em Portugal já chega quase aos 1,55 milhões, devendo até estar mais próximo dos 1,6 milhões!
⋄ os imigrantes ilegais (quantos serão?);
⋄ os imigrantes naturalizados (que, para efeitos oficiais, já contam como "portugueses");
⋄ os filhos dos imigrantes naturalizados, que já nasceram "portugueses".
«O número de imigrantes a viver em Portugal subiu para quase 1,55 milhões no final de 2024, face aos 1,29 milhões no fim do ano anterior, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Este crescimento em 2024 foi verificado sobretudo no primeiro semestre do ano, enquanto se mantinha em vigor o mecanismo da Manifestação de Interesse, que foi extinto já por este Governo. “A 31 de Dezembro de 2024, Portugal registava, pelo menos, 1.546.521 cidadãos estrangeiros. Este número quase quadruplica o total de 421.785 cidadãos estrangeiros registado no final de 2017“, lê-se no relatório intercalar divulgado esta tarde.»
E, insisto, estes são apenas os que ainda não se naturalizaram! Há outros tantos que, desde há pelo menos 30 anos, já se tornaram "portugueses" de pleno direito! E atenção, que o número que eu sublinhei a cor vermelha acima ainda pode ser revisto em alta:
«Esse total relativo ao último ano deverá, porém, ser revisto em alta — “previsivelmente em mais 50 mil cidadãos estrangeiros”, detalha a AIMA –, quando for concluído o tratamento dos pedidos de regularização ao abrigo do regime transitório criado em meados de 2024.
“Estes cerca de 50 mil cidadãos já se encontravam em território nacional antes de 3 de Junho de 2024 e já apresentaram pedido ao abrigo do regime transitório. Estima-se que, com esta revisão, o número de estrangeiros em Portugal em 2024 seja de cerca de 1.600.000“, esclarece a agência liderada por Pedro Portugal Gaspar.»
Recordo que, para além destes 1,6 milhões de imigrantes, as estatísticas oficiais dizem-nos que há outros 1,6 milhões de "portugueses" nascidos no estrangeiro, o que eleva o número total de estrangeiros em Portugal, naturalizados ou não, para pelo menos 3,2 milhões! É certo que muitos dos naturalizados são europeus, mas estes números não deixam de ser impressionantes pela negativa! Nem mesmo eu imaginava que pudéssemos chegar tão longe ou, talvez mais adequado, descer tão baixo em tão pouco tempo!
Bem podem os xuxas como o Miguel Prata Roque cantar vitória! Com estes números, vai ser realmente muito difícil que Portugal tenha um destino político diferente da Califórnia, do Canadá ou do Reino Unido. Provavelmente, já não é possível que um partido realmente de Direita, muito menos nacionalista, possa chegar ao poder neste país... e quando forem os alógenos a mandar, podemos ter a certeza: nada de bom virá para os potugueses que ainda viverem em Portugal!
segunda-feira, 7 de abril de 2025
"Jovem" empregado pelo CES (e aprendiz do Boaventura) acusado de violência sexual
«As denúncias dizem respeito a factos alegadamente ocorridos em 2017, com duas académicas de nacionalidade estrangeira, Andrea Vásquez, peruana, e Helen Barbosa dos Santos, brasileira, e seguem-se à acusação de violação que lhe foi feita pela norte-americana Miye Nadya Tom. Acusação essa que, repetida ao DN esta quarta-feira, constava do artigo The walls spoke when no one else would, publicado em Março de 2023 numa coletânea sobre assédio sexual na academia (Sexual Misconduct in Academia, Routledge), o qual desencadeou um escândalo internacional que levou à auto-suspensão de Bruno Sena Martins, designado no artigo como "O Aprendiz", e do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, fundador do CES e director do mesmo entre 1978 e 2019, que no artigo era apodado de "Professor Estrela".»
«Andrea acusa Bruno Sena Martins (BSM) de, em Junho de 2017, durante um curso de Verão do CES no qual os alunos e professores ficavam no mesmo hotel, a ter agredido sexualmente uma noite após o jantar e quando ela estava embriagada, tendo-a depois levado para o quarto dele, de onde ela diz ter conseguido fugir. “O Bruno sentou-se ao pé de mim e começou a tocar-me. Não me beijou ou algo assim, pôs a mão dele dentro dos meus calções. Eu estava consciente, mas era como se não fosse capaz de controlar o meu corpo, não conseguia reagir", contou a académica peruana ao DN. "Pôs os dedos dentro de mim."»
sábado, 5 de abril de 2025
Eva "Rap Diva", a 'rapper' que será deputada pelo PS, justifica os seus versos com a "liberdade criativa" e o "improviso"
«“Eu sou africana, estou-me a cagar para a guerra na Ucrânia. Esses gajos que se matem, como nós nos matamos, eles não se importam connosco, então, nós não nos importamos.” O vídeo em que Eva Cruzeiro expressa esta opinião (contrária à defendida pelo PS) foi amplamente partilhado nas redes sociais após o anúncio de que estava nas listas do partido à Assembleia da República e levou a rapper a defender-se, assegurando que está ao lado do povo ucraniano.
Relativamente ao tema em causa, a rapper justifica-se com a “liberdade criativa“, notando que a mesma acontece “ainda por cima no improviso característico do rap” — que afirma ser feito na “tentativa de ter impacto” e onde se dizem “algumas coisas obscenas”, o que a leva a concluir que “não pode ser revelador” da sua “posição política”.
Numa tentativa de encerrar o tema, Eva Cruzeiro foi peremptória: “Sou totalmente contra o imperialismo de Putin e as políticas irracionais de Donald Trump. Nesta fase em que o mundo vive uma política sangrenta estou ao lado do povo ucraniano, tal como estou ao lado do povo palestiniano e de todos os povos que sofrem agressões à paz e ao direito internacional.”»
Isto chega a ser anedótico, a "defesa" da candidata do PS está ao nível das desculpas esfarrapadas de uma miúda da escola primária! Foi "improviso", pá, a menina não pretendia dizer o que realmente disse, hem!... Mas ela achará mesmo que o povo português é assim tão parvo?
Eu não sei se este tipo de "argumentação" é o resultado da falta de inteligência da criatura ou simplesmente do seu descaramento estratosférico, mas uma coisa é certa: com deputadas como esta, Portugal está bem encaminhado para se tornar uma potência europeia! 😝
Já agora, vale a pena das uma espreitadela aos comentários deixados pelos leitores da notícia. O comentário do António Soares e as três repostas que ele recebeu deixam-me particularmente satisfeito. O povo parece estar finalmente a acordar! Agora lhes só falta dar o passo seguinte que é perceberem que, de facto, "demografia é destino".
sexta-feira, 4 de abril de 2025
O PS terá como candidata a deputada por Lisboa uma nova versão da Joacine Katar-Moreira
«A inclusão de Eva Cruzeiro foi mesmo a grande surpresa da lista de candidatos apresentada pelo PS. Na redes sociais, onde é particularmente activa (no Instagram, tem um milhão e meio de seguidores), explicou que aceitou o convite por entender que não podia continuar “indiferente” perante os “tempos difíceis” que o país, a Europa e o Mundo vivem.»
«“Advogada da Favela/Chamem-me Eva Mandela/Fecharam a porta do futuro/Nós entramos pela janela.” É assim que Eva Cruzeiro, candidata socialista a deputada que ocupa o oitavo lugar da lista para o círculo de Lisboa, se apresentou no single “Favela”, lançado em 2019. A activista e investigadora luso-angolana, que tem como nome artístico Eva Rap Diva, não tem experiência na política partidária. Mas, nas redes sociais, não esconde a sua afinidade com o PS. Na próxima legislatura, independentemente do resultado que o partido venha a alcançar, terá oportunidade de o defender a partir da Assembleia da República.»
Três notas sobre o parágrafo anterior: (1) o "entrar pela janela" é uma alusão clara ao famoso artigo do Daniel Oliveira no Expresso, publicado em 2006, qual ele escreveu "se fecharmos as portas aos imigrantes, eles entrarão pela janela"; Eva "Rap Diva" está, implicitamente, a dizer ao povo português que não haverá forma de a travar; (2) a candidata Eva "Rap Diva" não tem experiência política, o que significa que passou à frente de muitos boys e girls do PS; ora, para ter sido incluída e detrimento de militantes do partido, é porque a direcção do PS antevê grandes benefícios eleitorais com a inclusão de Eva "Rap Diva" (3) é quase certo que Eva "Rap Diva" vai ser eleita, uma vez que o PS elegeu 15 deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa em 2024, não sendo expectável que eleja menos de metade no próximo mês de Maio.
Mas agora vejam bem o tipo de pessoa que é esta Eva Cruzeiro:
«Entretanto, e já depois da publicação deste artigo, foi partilhado nas redes sociais um vídeo publicado em 2022 de Eva Rap Diva a rimar sobre a guerra na Ucrânia, tomando uma posição muito diferente da que tem sido defendida pelo PS. “Eu sou africana, tou-me a cagar para a guerra na Ucrânia. Esses gajos que se matem como nós nos matamos. Eles não se importam connosco, então, nós não nos importamos. Eu sei que isso se cair na net, muitos vão começar a falar mal, mas não me compete agradar a toda a gente.”»
Para aqueles que não acreditarem que alguém tenha mesmo dito isto, aqui fica o vídeo. A parte relevante começa logo aos 4 segundos. Actualização: desde que publiquei esta posta, o vídeo foi removido! Mas já encontrei outro! 🥳.
«As causas feminista e anticolonialista que explora nas suas músicas foram acompanhando Eva noutras dimensões da sua vida. Foi apresentadora de um programa de rádio em Angola e, mais recentemente, criou e produziu o podcast Poptudoo, onde abordava diversos temas, desde entretenimento à política. Tem licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona, e uma pós-graduação em Gestão Financeira no Instituto Superior de Gestão, em Lisboa.»
Rui Ramos sobre a condenação de Marine Le Pen
«O Parlamento Europeu disponibiliza fundos aos deputados para empregarem assessores. Houve partidos que usaram esses fundos, não para pagar trabalho parlamentar em Bruxelas, mas trabalho partidário nos respectivos países. O partido de Marine Le Pen, a líder da oposição em França, foi um deles, e um tribunal francês condenou-a por isso. Os factos que a justiça deu como provados não resultaram, para Le Pen, em qualquer ganho pessoal (ao contrário do caso de François Fillon, em 2017): tratou-se de usar o dinheiro recebido para um fim diferente. Mas não é isso que se discute. O que se discute é a decisão da juíza, invocando um bizarro risco de “reincidência” e “perturbação da ordem”, de privar Le Pen de direitos políticos por cinco anos, com efeito imediato. A intenção foi clara: impedir Le Pen de concorrer às eleições presidenciais de 2027, para que era favorita. Uma autêntica pena de morte política.»
Tal como eu tinha escrito neste blogue há uns dias, a ideia foi arredar Le Pen das eleições presidenciais de 2027, condenando-a por um crime pelo qual nunca ninguém antes dela fora condenado.
«É muito provável que instâncias judiciais superiores venham a concluir que a juíza se excedeu. A dúvida é saber se o farão em tempo útil, de modo que esta sentença não condicione, como a juíza pretendeu, as próximas eleições. Mas o problema não são os juízes, nem a suposta “judicialização da política”. A juíza até pode ter simpatias de extrema-esquerda, como alguns alegam, mas sem a lei, nada poderia ter feito. A questão, portanto, é a lei que permite a aplicação desproporcionada da pena de morte política a este tipo de delito. Ora, a lei não é feita pelos tribunais, mas pela assembleia legislativa. A classe política, como vários comentadores em França já notaram, pode mudar a lei. Se o não fizer, é legítimo concluir que lhe convém uma sentença que afasta Le Pen das eleições presidenciais. É deste ponto de vista que esta sentença é uma questão política.»
Aqui já não concordo totalmente, porque tudo depende da margem que a lei terá ou não para ser interpretada de forma abusiva. Muitas leis são escritas de forma deliberadamente ambígua para que seja o juiz a decidir em função da sua simpatia (ou da sua antipatia) política pelo arguido. O "nosso" artigo 240º do Código Penal é um excelente exemplo disso. Diferentes juízes têm tido interpretações diametralmente opostas daquilo que constitui um "crime de ódio".
«A candidatura de Le Pen, depois de condenada, seria um problema para o seu partido. A proibição da sua candidatura por via de uma sentença discutível, baseada numa lei também discutível, é um problema do sistema político. Le Pen anda há anos a ser demonizada pela classe política em França. Essa campanha inspirou todos os outros partidos a colaborarem, aproveitando o sistema eleitoral, para lhe negar representação (em 2017, com 13% dos votos, a Frente Nacional tinha 8 deputados, enquanto o Partido Socialista, com 9,5%, tinha 45). Agora, levou muita gente a festejar o golpe da juíza. É esse o risco de fobias como a que a classe política tentou criar contra Le Pen: se o “inimigo” é assim tão abominável, então vale tudo para o abater. É o momento em que a democracia começa mesmo a correr perigo: quando aqueles que estão no poder se sentem autorizados, em nome do “bem”, a usar ou a deixar usar leis e instituições de modo perverso. Nos EUA, procuradores de esquerda tentaram parar Trump nos tribunais. Mas nos EUA, não há pena de morte política. Em França, há.»
De referir que esta ideia de que vale tudo em nome do "bem" é uma das estratégias políticas mais bem-sucedidas das elites europeias, em especial dos "pensadores" de Esquerda. Há até quem relativize e justifique a violência cometida em nome do "bem", enquanto condena veementemente a violência cometida pelos "maus". Não admira, portanto, que haja tantos terroristas de extrema-esquerda a escapar à prisão, enquanto os militantes de Direita são muitos vezes presos apenas por palavras: "os fins justificam os meios".
«Não é preciso estar do lado de Le Pen para estranhar tudo isto. O primeiro-ministro, François Bayrou, tem dúvidas, e até o líder da extrema-esquerda, Jean-Luc Mélenchon. Percebe-se porquê. Se a classe política francesa não mudar a lei, vai parecer que, incapaz de persuadir o eleitorado, aproveitou o poder judicial, como na Roménia, para privar os eleitores de alternativa. Na Rússia ou na Turquia, todos sabemos o que significa a “justiça” acusar e mandar prender um líder da oposição. Em França, queremos acreditar que os tribunais são independentes e se limitam a aplicar a lei. Mas se a lei serve para justificar sentenças desproporcionadas, cujo efeito não é fazer justiça, mas sujeitar a oposição a derrotas de secretaria, vai ser difícil de desmentir o ditador que disser que não faz nada que não seja feito em França.»
Pois é, caro Dr. Rui Ramos, é aqui que chegamos a uma pergunta que a mim me parece inevitável mas que ainda não vi ninguém formular a propósito deste caso: admitindo que os juízes de instância superior revertem a decisão de inabilitar a Sr.ª Le Pen de concorrer às Presidências de 2027, que consequências haverá para a juíza de instância inferior? Ou melhor, quantas vezes é que um juiz pode "errar" até já não poder continuar a ser juiz?
É que, repare-se: se não houver consequências para quem "erra", então, também não haverá motivos para que essa pessoa deixe de "errar". Aqui na Europa, as decisões do poder judiciário são praticamente inatacáveis, como se os juízes fossem todos imparciais e imaculados. Isso tem de mudar, ou de pouco adiantará mudar de líderes políticos. Os juízes, como todos os seres humanos, têm interesses, clubismos e simpatias. É, portanto, necessário criar instrumentos e mecanismos que garantam que a Justiça é realmente cega em relação aos réus.