«É possível estimar o número de pessoas acima de um determinado nível de inteligência assumindo uma distribuição norma e uma determinada média e desvio padrão. Geralmente, as nações/raças têm desvios-padrão de inteligência aproximadamente equivalentes — as diferenças nos desvios-padrão entre grupos no mesmo teste tendem a ser pequenas e, por vezes, nem sequer se replicam noutras avaliações, pelo que assumir um desvio-padrão geral de 15 para cada país seria aproximadamente congruente com a realidade.
Para tal, utilizei os QI nacionais que calculei pela média dos vários conjuntos de dados nacionais de QI/capacidade escolar a que consegui aceder.
Esta é a distribuição actual do QI mundial, com base nos números populacionais da ONU de 2023:»

Ao olharmos para o gráfico acima, a primeira coisa que notamos imediatamente é que a média da inteligência de toda a população humana é extraordinariamente baixa, andando apenas na casa dos 83 pontos. Isto significa que a esmagadora maioria da população humana (77,8% de acordo com a tabela mais abaixo), está abaixo dos 100 pontos.
Ainda mais confrangedor, há um número assombroso de pessoas com um QI abaixo dos 70 pontos, considerado o limite superior da retardação mental. Se somarmos os valores da tabela mais abaixo correspondentes a esta parte da distribuição (últimas duas linhas da tabela), obtemos uns inacreditáveis 1 787 232 400 de seres humanos atrasados mentais (mais milhão, menos milhão), qualquer coisa como 22,1% da população mundial total!
Mas há mais... o Sebastian reorganizou a distribuição anterior em quatro áreas geográficas, {1} Leste Asiático (Eastern Asia), {2} África Subsariana (Sub-Saharan Africa), {3} Mundo Ocidental (The West) e {4} Todos os Outros (Everyone Else).
O "Mundo Ocidental" é composto pelos países da Europa, da América do Norte, pela Austrália e pela Nova Zelândia. O "Leste Asiático" é composto pela China, pelas duas Coreias (Norte e Sul), pelo Japão, por Hong Kong, por Macau e por Taiwan. A "África Subsariana" é composta por todos os países africanos localizados a Sul do deserto do Sara. E "Todos os Outros" inclui todos os países que não pertencem a nenhuma das categorias anteriores.
A minha primeira observação - e isto é algo para o qual eu tenho vindo a alertar em anos recentes - é que a média da distribuição de QI do Mundo Ocidental (distribuição cor-de-rosa) já não é de 100 pontos, como era há 50 anos atrás. A nossa inteligência colectiva tem caído sistematicamente nas últimas décadas, e a média há só anda pelos 97-98 pontos.
Isto pode não parecer uma queda muito grande, mas basta olharmos para a distribuição de QI do Leste da Ásia (a cor vermelha), para percebermos as implicações: com uma média na casa dos 100-101 pontos, o número de pessoas com QI acima dos 115 pontos é muito maior no Oriente e o número de pessoas com QI abaixo dos 70 pontos é muito maior no Ocidente.
E, como se isto não fosse suficientemente mau, temos, a cor verde, a distribuição de QI da África Subsariana, precisamente a região do mundo com as maiores taxas de natalidade, o "futuro da humanidade", como alguns lhe chamam. Aqui, o QI médio anda na casa dos 68-69 pontos, abaixo do limite de retardação mental. Convirá por isso lembrar que é precisamente daqui que vem uma grande parte dos imigrantes que vêm para Portugal. O resto vem da América do Sul e do Sul da Ásia que, infelizmente, não foram contempladas com as suas próprias distribuições neste exercício que o Sebastian Jensen fez mas que, a avaliar pela distribuição a cor amarela, serão apenas um pouco melhores do que a sua contraparte africana.
Resumindo e concluindo: ou a política de imigração muda radicalmente nos próximos anos, ou o futuro da distribuição cor-de-rosa será deslocar-se cada vez mais para o lado esquerdo, até convergir com a distribuição verde. Nessa altura, ninguém poderá travar a ascensão do Oriente, que reinará indisputado sobre o resto do mundo.