É mesmo verdade, infelizmente. O partido nacionalista mais antigo de Portugal está em vias de ser encerrado compulsivamente pela "justiça" de Abril, a pretexto de o partido não ter entregado as contas referentes aos anos de 2019 a 2021.
O 'directo' do Dr. Castro teve alguns problemas técnicos durante os primeiros minutos, pelo que ele só começa a falar por volta dos 6 minutos e 33 segundos. E só começa a falar na extinção do Ergue-te, em concreto, a partir dos 14 minutos e 19 segundos.
8 comentários:
Era a único partido verdadeiramente nacionalista, mas... Ao que parece vai ser criado um novo partido cuja sigla deverá ser PNR.
Hum? Onde viste isso? O RFC não diz isso no vídeo...
Tens de ler nas entrelinhas:
Min. 33:00 - "Quando uma porta se fecha, há outra maior que se abre! Portanto não se preocupem vamos continuar a trabalhar e no momento certo as coisas vão acontecer."
Min. 36:15 - "Será possível o TC aprovar um novo partido nacionalista? Eu espero que sim Leitores Informados."
PNR = Pátria, Nação e Razão (isto se não me enganei na última!).
O vídeo que o JPC publicou hoje de madrugada parece vir ao encontro do que escreveste, mas atenção, "Pátria, Nação e Razão" não é o nome de um partido novo, mas sim o nome para o qual o Ergue-te iria reverter se continuasse a existir. Aliás, o próprio RFC disse neste vídeo que se tratava de um processo de mudança de nome, não de criação de um partido novo!
Pessoalmente acho PNR um nome mau, acho que era preciso cortar com o passado do partido e ir para algo novo. Um novo partido com um nome mais descritivo, como os Frattelli d'Italia ou a Alternative fur Deutshland. Esses nomes têm uma coisa boa, é que o nome é bastante explicativo do partido, no caso dos alemaes é reformar o sistema todo, no caso de Italia é fazer uma apologia a Italia.
Sim, estás certo, PNR era uma mudança de nome.
Bem, seja como for vamos ver o que virá por aí. Há três pontos que o novo partido terá de ser eficiente para crescer a uma dimensão razoável:
1º) Ter canais no YouTube e Facebook com pessoas a fazer pelo menos 1 vídeo por semana (nem que seja para dizer OLÁ e ADEUS) mas isso é importante para segurar e angariar as massas votantes.
2º) Pararem de ser "arruaceiros". Isso dá visibilidade na TV, mas afasta as massas do povo.
3º) Isto não depende do novo partido, mas, é muito importante arranjar patrocinadores. Haja dinheiro e aparecerá uma grande força política nacionalista. O ideal seria os patrocinadores do CHEGA ajudarem o "filhinho" nacionalista pois servirá de pára choques a certos ataques.
S/N
Tudo o que o Maghaza disse subscrevo e eram as unicas coisas que eu dizia que faltava ao Partido, mais profissionalismo e marketing, menos arruaceiros e ligações para crescer.
@Durius
«Um novo partido com um nome mais descritivo, como os Frattelli d'Italia ou a Alternative fur Deutshland.»
Sim, as expressões são sempre ou quase sempre preferíveis às siglas. E mais de duas palavras parece-me demais, a não ser que uma delas seja preposição, como acontece no caso do für em Alternative für Deutshland
@Maghaza
Concordo plenamente com as tuas sugestões, sobretudo com a questão da visibilidade nas redes sociais. Hoje em dia, um partido político que queira ter sucesso tem que estar pelo menos no YouTube, no Facebook e no TikTok e fazer uploads pelo menos uma vez a cada dois dias.
Outra coisa que os dirigentes do Ergue-te ainda não perceberam é que o líder do partido tem que ser uma pessoa realmente bem-falante e carismática. E tem que ter o domínio dos temas em debate, não pode dizer apenas generalidades. Eu, se fosse dirigente de um partido, trataria o confronto político como uma arte marcial. Um pugilista, por exemplo, não se apresenta no ringue do nada, antes disso ele já treinou dezenas de horas para estar preparado para o combate, fora os milhares de horas que treinou ao longo da vida.
O confronto político também requer treino, muito treino. Treino de retórica, treino de carisma, treino de dicção e fluência verbal e treino de conhecimento dos temas em debate. Um bom político tem que antecipar as perguntas/argumentos dos jornalistas e dos seus adversários e ter a resposta preparada na ponta da língua, quase sem pensar, tal como um pugilista tem que estar preparado para uma sequência/combinação de ataques do seu adversário e responder quase sem pensar.
Infelizmente, há muita gente no nosso meio que, tal como os caramelos que pensam que podem vencer qualquer um na rua sem nunca terem lutado, também podem vencer qualquer político ou jornalista sem nunca terem debatido. É um erro tremendo! Eu diria mesmo um erro crasso!
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