domingo, 15 de junho de 2025

Helena Matos sobre uma violação que nem sequer foi noticiada pelos mé(r)dia "tugas" (não confudir com portugueses)


Eu nem sequer sabia que isto tinha acontecido! Vocês sabiam, caros leitores?
 
«Há vários dias e noites que nesta cidade da Irlanda do Norte [Ballymena] se repetem os ataques à polícia, a destruição de casas e os confrontos. Habitualmente, estas situações são objecto de notícias e debate com a grelha do costume: sim, poderá ter acontecido a violação – mas alegada – duma adolescente. Sim, os alegados autores da alegada violação podem ser imigrantes, no caso talvez romenos ou ciganos originários da Roménia (desconhece-se a identidade dos detidos porque são menores, mas sabe-se que o tribunal recorreu a um tradutor de romeno para recolher as suas declarações). E sim, desde então sucedem-se manifestações em Ballymena e noutras cidades irlandesas contra o crescimento da imigração, muito particularmente contra os imigrantes cuja cultura e/ou religião os levam a não respeitar as leis, os costumes locais e, não menos importante, o modo de vida das mulheres e raparigas europeias. Foram destruídas casas onde residiam alguns desses imigrantes, há relatos de quem tenha tido de fugir e quem afixe autocolantes na porta a dizer que é filipino. 
Até há algum tempo eu concluiria este texto escrevendo, desembaraçada de alegadismos, que tanto os agressores da adolescente como os agressores das manifestações terão de ser confrontados com as suas responsabilidades. Mas agora há que acrescentar que os líderes políticos também têm de ser responsabilizados porque foram eles que durante anos subestimaram o impacto que teria nas sociedades que se propunham governar o rápido crescimento das populações imigrantes. Ballymena é precisamente uma das cidades da Irlanda do Norte que teve uma mais rápida e profunda alteração demográfica e é mesmo a zona da Irlanda do Norte que teve o mais rápido crescimento de população que não fala inglês ou que não tem o inglês como primeira língua. O que estamos a ver nos motins de Ballymena ou o que vimos em França nas celebrações da vitória do Paris Saint Germain é a barbarização da Europa: quando se deixa de acreditar no poder das instituições para regular as sociedades, manter a ordem e resolver as injustiças, cada um faz o que acha que pode ou que deve.»

 

Ora bem, eu sublinhei a cor vermelha a parte do texto com que não concordo. A Helena Matos é demasiado ingénua se acha mesmo que os políticos irlandeses, tal como o resto dos políticos do Ocidente, não sabiam que isto ia acontecer. É óbvio que sabiam, e também é óbvio que era precisamente isto que muitos deles pretendiam que acontecesse!

A direitinha, infelizmente, continua sem perceber que a imigração maciça é, acima de tudo, uma estratégia de conquista do poder. Os conflitos provocados pelos imigrantes servirão de pretexto para os governantes censurarem e reprimirem cada vez mais as populações autóctones, exercendo o poder de uma forma cada vez mais totalitária. É esse o objectivo primário da imigração. O objectivo secundário é a extinção dos povos autóctones e a consequente diluição das identidades nacionais, permitindo governar todos os países afectados como um bloco.

Mas, vá lá, eu não posso censurar demasiado a Helena, porque temos finalmente alguém nos mé(r)dia portugueses a pedir explicitamente que os políticos sejam responsabilizados pelas consequências da imigração. Já era mais que hora!

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