segunda-feira, 20 de maio de 2024

Criado "balcão de denúncia" online para os imigrantes poderem choramingar sobre o "racismo"...


 ...e um "balcão de denúncia" para os portugueses se poderem queixar dos imigrantes, seria possível?

 

«O colectivo Humans Before Borders, estudantes da Escola Superior de Educação do Porto e um grupo de imigrantes e refugiados vão lançar um balcão de denúncia online para registar queixas e recolher testemunhos.»

Primeira pergunta: quem são exactamente estes "Humans Before Borders"? Quem é que os financia? Qual é o seu objectivo? Com que legitimidade estão a operar em Portugal?...

 

«O projecto começou com um grupo de alunas da Escola Superior de Educação do Porto e resultou numa exposição, "Us and Them".

No final do projecto escolar, as alunas queriam "fazer algo mais para mudar a situação" e desafiaram Raul Manarte, o autor dos retratos da exposição, a associar o colectivo de que faz parte, Humans Before Borders

Não parece haver escola superior de educação que não esteja repleta de gente desocupada...


«Essa interacção resultou num projecto-piloto, do qual faz também parte um grupo de pessoas imigrantes e refugiadas a viver em Portugal, oriundas de Cabo Verde, Gana, Palestina, Síria e Ucrânia e retratadas na exposição.

Em comunicado, os autores justificam a iniciativa como resposta ao "multiplicar de ocorrências de tensão, violência e negligência [contra imigrantes e refugiados] que se têm verificado no país".»

E uma resposta ao multiplicar de agressões contra portugueses, há?

 

«O projecto-piloto Balcão de Denúncia, concebido para seis meses (mas que, se até ao final desse prazo conseguir apoios, perdurará) pretende ser "uma espécie de serviço público", fazendo uma "permanente exposição de dados" resultante das queixas de imigrantes e refugiados, explicou Raul Manarte.

Através da plataforma, os queixosos poderão relatar livremente o que aconteceu e decidir se o fazem de forma anónima.»

Lindo! Uma iniciativa que priva os acusados de um dos seus direitos fundamentais, que é o de poder identificar e enfrentar os seus acusadores!

 

«Simultaneamente, terão de indicar alguns dados, que gerarão estatísticas quantitativas, nomeadamente sobre as entidades ou os espaços em causa e o tipo de ocorrências (falta de informação, inacessibilidade de serviços, assédio, violência, etc.).

Com isso, será possível "analisar os padrões", no sentido de promover "uma visão mais precisa das dificuldades que a população imigrante e refugiada experiencia em Portugal", concretiza Raul Manarte.

Os autores do projecto assumem "dois objectivos claros", por um lado "compilar as denúncias recebidas e transformá-las em dados públicos" -- nomeadamente divulgando-as junto da comunicação social e nas redes sociais -- e, ao mesmo tempo, utilizar esses dados em campanhas, "pressionando estruturas ou decisores para passos concretos que permitam diminuir ou erradicar as ocorrências verificadas".»

Portanto, mais uma recolha de estatísticas para "provar" que os portugueses são todos uma cambada de racistas e que precisam de abrir ainda mais as fronteiras, os braços e as pernas ao resto do mundo.

2 comentários:

Ricardo A disse...

Não há hipótese alternativa (pelo menos dentro deste sistema político) ou se vota em massa nos partidos soberanistas ou isto vai tudo pelo cano,e eu não vejo que haja ainda muita gente para votar nesse sentido, tirando os alegados abstencionistas persistentes(os quais, se estão vivos e em Portugal, ainda não votaram nas legislativas de Março) .

Afonso de Portugal disse...

Infelizmente, o cidadão português médio só se começa a mexer quando a coisa o começa a afectar directamente. Essa é, aliás, uma das grandes causas do nosso atraso, os portugueses não parecem conseguir perceber que as desgraças alheias não são realmente alheias, apenas o tempo nos separa de sofrer o mesmo destino.

Um exemplo concreto: aqui no Porto, no final dos anos 90 e no início deste século, era muito frequente encontrar portuenses que regozijavam com a iminvasão de Lisboa. Gozavam com os lisboetas, diziam coisas como "Já viste como está aquilo? Já são mais africanos do que lisboetas!" e outras muito piores.

Eu não conseguia compreender tanta shadenfreude. A mim parecia-me claro que, sendo o Porto a segunda cidade de Portugal, era apenas uma questão de tempo até sofrer um destino semelhante. E agora até cidades do interior como Bragança, Castelo Branco e a Guarda vão pelo mesmo caminho.

Tudo isto para dizer que tudo dependerá do lugar onde tais abstencionistas viverem, e do grau de dor que a iminvasão lhes infligirá.