Pirralho Bugalho: direitinha confirmado

Até faz lembrar o ex-líder do CDS Chiquinho, o tal que disse ao Ventura que tínhamos de acolher os imigrantes só porque o papa o tinha pedido...

 

«O cabeça de lista da AD às europeias alertou este sábado [18-Mai-2024] que não se pode confundir “divergência com delito de opinião”, recusando chamar ao Presidente da República (PR) traidor à pátria “só para fazer mais ou menos barulho”.»

Começa logo mal, o pirralho: não se trata de "fazer barulho", mas sim de rejeitar liminarmente uma exigência que não só não é legítima mas que também, a concretizar-se, implicará penalizações financeiras severas para os portugueses. Nesse sentido, a acusação de que isto se trata de uma mera divergência de opinião chega a ser risível, porque há um apelo implícito, nas palavras do 'cata-vento', ao exercício da violência financeira contra o nosso povo.

Aliás, o simples facto de a AD não ver problema de maior nas palavras do 'selfito' diz-nos muito acerca do carácter de os seus integrantes. A direitinha continua a não levar a sério a Esquerda. Continua a ser incapaz de rebater eficazmente os seus mitos e exigências cada vez mais absurdas. E, em resultado desta incompetência grosseira, a Esquerda continua a conseguir impor as suas agendas antinacionais.

 

«“Podemos não concordar sempre com o que diz o PR, eu muitas vezes não concordo. Temos a liberdade de ter essa opinião. Mas nesta candidatura não confundimos divergência com delito de opinião. Não chamamos traidor à pátria ao nosso PR, não dizemos que o chefe de Estado português está a trair o Estado só porque queremos fazer mais ou menos barulho. Estamos ao lado da democracia, não chamamos traidor a quem foi eleito duas vezes por sufrágio universal, não brincamos com as instituições, isso não fazemos”, afirmou Sebastião Bugalho num discurso durante o almoço em Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo.»

"Nosso", não, ó Sebastiãozinho... TEU. Há uma grande diferença. Um fulano que me quer fazer pagar por crimes que eu nunca cometi - e que nem sequer eram crimes à data em que foram cometidos - para depois dar o dinheiro a quem nunca foi oprimido nunca será o meu presidente!

E depois, é claro, não podia faltar o falso moralismo pedante tão característico da direitinha, "não podemos brincar com as instituições", como se os governantes estivessem acima das consequências do seu comportamento. Que falta de coluna vertebral! Chiquinho 2.0, é o que este pirralho é!