Quem financia esta organização? Com que legitimidade é que ela fala em nome dos portugueses?

A agência Abstrusa não pára de nos presentear com artigos a favor da imigração de fronteiras escancaradas. A transcrição que se segue é mais um triste exemplo dessa propaganda tenebrosa e descarada:

«O responsável pelo escritório português da Organização Internacional das IMigrações (OIM) em Portugal considera que os portugueses são receptivos aos imigrantes e minimizou o impacto da retórica populista na sociedade.

“Eu acho que efectivamente, nestas últimas eleições, quer legislativas quer europeias, houve alguma retórica política ligada às imigrações, algo que, se não estou em erro, nos 50 anos da democracia em Portugal nunca aconteceu”, afirmou Vasco Malta, em declarações à Lusa.»

Estás em erro sim, senhor, camarada Vasco. Há já mais de 24 anos que há um partido político legal em Portugal que se opõe à imigração de fronteiras escancaradas, que é o Ergue-te. E sempre houve quem se opusesse à imigração em Portugal, bem antes de o Ergue-te ter sido criado.

 

«“Essa retórica política foi, infelizmente, contaminada com informações que não são verdadeiras”, como a relação entre insegurança e imigrantes, que “não existe”, afirmou.»

Existe sim, senhor! Se não existisse, vocês publicariam as estatísticas da criminalidade imigrante. Mas não publicam, e não publicam porque sabem que essas estatísticas comprovam a relação entre insegurança e imigração.

 

«O responsável sublinhou que a “generalidade dos portugueses ainda se recorda da grande massa de emigração portuguesa que houve nos anos 60 e 70”, quando muitos tiveram que emigrar, existindo ainda hoje muitos portugueses que vêem os “filhos e filhas a saírem do país”.»

Alhos com bugalhos:  os emigrantes portugueses, ao contrário dos imigrantes extra-portugueses, não partem com o objectivo de parasitar o estado social dos outros países. Mais, se os portugueses ainda têm de emigrar é precisamente por causa de pessoas como o Vasco Malta, que fomentam a vinda em grandes números dos imigrantes que, sendo muitas vezes explorados aqui em Portugal, contribuem para manter os salários baixos.