O Alberto Gonçalves comenta o recente Congresso do Bloco de Esterco

        Eu bem gostava de partilhar o optimismo do Alberto em relação ao fim do Bloco, mas a esquerdalha tem o hábito irritante de se reinventar e ressuscitar das cinzas. Tal como o marxismo original deu lugar ao marxismo cultural e, depois, aos seus filhos bastardos pós-modernismo, interseccionalidade e wokismo, também os bloquistas hão-de arranjar novas formas mais ou menos encapotadas de continuar a velha "luta de classes" que o perpetuamente desempregado Karl Marx e o seu patrocinador embaído Friedrich Engels pariram, à custa do esbanjamento da fortuna acumulada pelo pai do segundo.

 

E mesmo que o BE desapareça efectivamente, teremos sempre o PCP e o Livra, sendo o segundo muito mais perigoso do que o BE e o PCP juntos, uma vez que o sojinha Tavares é um cinturão negro na arte da sonsice e, como ex-deputado europeu, percebe muito melhor o modus operandi gloablista do que os camaradas saudosistas do PREC.